Em um cenário onde a privacidade digital se torna cada vez mais vulnerável, é possível descobrir o número de celular de qualquer pessoa com facilidade.

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Uma reportagem do jornal Gazeta revelou que o Lusha, uma ferramenta que se integra ao navegador Google Chrome, fornece informações de contato de indivíduos cujos dados estão disponíveis em plataformas como LinkedIn.

Ao visitar o perfil de alguém, a extensão pode exibir números de telefone e endereços de e-mail associados àquela pessoa, facilitando o acesso a essas informações sem a necessidade de solicitação direta.

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Privacidade em risco: o que está em jogo

A possibilidade de acessar dados pessoais de forma tão simples coloca em evidência os riscos associados à exposição de informações na internet.

Muitas vezes, usuários compartilham detalhes em redes sociais sem considerar as implicações de privacidade, o que pode resultar em situações como contatos indesejados ou até mesmo golpes.

Além disso, a coleta de dados por extensões como o Lusha levanta questões sobre consentimento e transparência.

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Como proteger suas informações pessoais

Para minimizar os riscos de exposição de dados pessoais, é fundamental revisar as configurações de privacidade em todas as plataformas online utilizadas.

Limitar a visibilidade de informações sensíveis, como números de telefone e endereços de e-mail, apenas para contatos confiáveis é uma medida eficaz para proteger a privacidade.

Além disso, é recomendável evitar o uso de extensões de navegador que solicitam acesso a dados pessoais sem uma justificativa clara.

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O que diz o LinkedIn

No texto que trata da política de uso dos dados pessoais dos seus usuários cadastrados, a empresa afirma em trecho o seguinte:

“Todos os dados que você incluir co seu perfil, qualquer conteúdo que publicar ou quaisquer ações sociais (por exemplo, gostar, seguir, comentar, compartilhar) que realizar em nossos Serviços poderão ser visualizados por outras pessoas, de acordo com suas configurações”.

Veja ao final da matéria o que a empresa comunicou em nota a pedido da Gazeta.

Regulamentações e o futuro da privacidade online

A crescente preocupação com a privacidade digital tem levado à implementação de regulamentações mais rigorosas em diversas partes do mundo.

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Leis como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil visam garantir que os usuários tenham maior controle sobre suas informações pessoais e que as empresas sejam responsabilizadas pelo uso adequado desses dados.

No entanto, a eficácia dessas regulamentações depende da conscientização e do engajamento dos usuários.

Nota do LinkedIn

“A privacidade é importante e as pessoas esperam que o LinkedIn mantenha as informações que compartilham seguras, inclusive protegidas contra coleta não autorizada.

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A coleta de dados ou a extração de informações pessoais do seu perfil sem sua permissão viola nossos termos de serviço e não é permitida. Trabalhamos para notificar sites quando isso acontece e tomamos medidas, incluindo ações legais quando necessário.

Além da tecnologia e das equipes que trabalham nisso, continuamos a investir em novas defesas para impedir a coleta de dados antes que aconteça.”

A empresa afirma ainda que, em seu site, há páginas exclusivas sobre como proibe esse tipo de violação, conteúdo que está em seu Contrato de Usuário. Também há páginas sobre como se proteger de vazamento de dados.

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