Desde meados do século XX, os cinco papas mais recentes, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI e Francisco tiveram grandes desafios. Isto porque lideraram a Igreja Católica, que é a religião mais popular do mundo em um momento pós 2ª Guerra Mundial, a ascensão e queda do mundo bipolar da Guerra Fria, a ascensão da internet e diversos eventos históricos.
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Por isso, nada mais justo que apresentar esses 5 pontífices falando desde a sua história e o seu perfil, além de fazer um resumo do papado de cada um, com os grandes eventos mundiais que cada um encarou e quais seu legado para a Igreja Católica.
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Relembre os últimos 5 papas da Igreja Católica
Paulo VI
Nascido em Concesio na Itália, o Papa Paulo VI foi o penúltimo papa nascido no país até hoje. Eleito como sucessor de João XXIII, tinha o nome de batismo de Giovanni Battista, mas escolheu o nome Paulo pois dizia que tinha uma missão de propagar a mensagem de Cristo.
Segundo o site Vatican News, seu pontificado foi bastante reformador, pois promoveu um diálogo maior entre a Igreja Católica, outras religiões e o mundo. Ao longo de seu pontificado encarou a Guerra do Vietnã, revoltas populares e a corrida espacial. Sendo que seu grande legado foi essa abertura ao novo.
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Dentro da Santa Sé, suas principais mudanças litúrgicas foram a prioridade pela língua local em detrimento ao latim, e a abertura ao diálogo ecumênico, ou seja, com todas as religiões. O papa faleceu no dia 6 de agosto de 1978, aos 81 anos.
João Paulo I
Em seguida, tivemos um dos papas mais breves da história da igreja católica. Após a morte de Paulo VI, Albino Luciani, que nasceu na Itália em 1912, era Cardeal e Patriarca de Veneza quando eleito em agosto de 1978. De início pensou em recusar, mas ao ser eleito, se sentiu pressionado a dizer sim.
Seu pontificado durou exatos 33 dias, pois ele faleceu ainda em setembro de 1978. Tanto que o maior legado de João Paulo foi a sua simpatia e carisma, chegando a receber a alcunha de Papa Sorriso. Sua partida repentina no início de seu período gera até hoje teorias da conspiração, principalmente pois teria iniciado investigações de corrupção na igreja.
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João Paulo II
Depois de um pontificado tão curto, tivemos o terceiro maior da história com João Paulo II. Nascido na Polônia, Karol Jozsef Wojtylla perdeu a mãe muito cedo e viu os horrores da Segunda Guerra Mundial, quando seu país foi invadido e dominado por nazistas em setembro de 1939. Durante a ocupação alemã ele iniciou a vida na Igreja de forma clandestina tendo aulas escondidas.
Foi eleito em outubro de 1978 para o cargo de líder máximo da igreja católica, escolheu o nome em homenagem ao papa anterior, a quem ele tinha dado voto. Na Santa Sé, ele foi um mediador da paz, por ter visto o horror da Guerra em seu país natal, e tinha posições conservadoras, ao ser contra o aborto por exemplo, vindo ele de uma gravidez de risco onde é interrupção foi sugerida a sua mãe.
Após 27 anos de pontificado, João Paulo II morreu no dia 2 de abril de 2005 aos 85 anos, consolidando-se como o terceiro papa mais longevo da história.
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Bento XVI
Joseph Ratzinger nasceu na Alemanha em 1927, e assim como João Paulo II passou a adolescência em meio ao regime nazista, chegando até a ver um pároco ser torturado antes de uma missa. Se formou em teologia e chegou a dar aula na Universidade de Bonn na Alemanha.
Na década de 1960, suas posições conservadoras se fortaleceram ao ver a preponderância do marxismo nas universidades alemãs. Promovido a Cardeal por Paulo VI participou de três conclaves, sendo o último o que o elegeu em 2005. Na Santa Sé ele teve posições duras quanto é homossexualidade e a anticoncepção.
Seu pontificado foi marcado por escândalos sexuais e corrupção na igreja católica. Alegando saúde frágil, ele renunciou em 2013.
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Francisco
O argentino Jorge Mario Bergoglio foi o primeiro papa nascido na América do Sul da história da igreja católica. Nascido em 1936, foi um jesuíta de posições mais progressistas. chegando até a pedir a libertação de 2 colegas Jesuítas presos pela ditadura argentina. Ele, com dizendo com sua formação jesuíta preza pela humildade e pela ajuda aos pobres.
Em termos de posicionamento político, Francisco é contra o capitalismo desenfreado, mas também não tem proximidade com os marxistas da teologia da libertação. No tópico dos escândalos sexuais ele resolveu seguir a mesma linha de investigação de Bento XVI.
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