Cerca de 43 mil unidades consumidoras ficaram sem energia em Santa Catarina no início da tarde desta segunda-feira (28), por causa dos fortes ventos causados pelo ciclone extratropical no Estado. As informações são de um levantamento feito pela Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc). Ao todo, 250 equipes da companhia foram mobilizadas para o atendimento de ocorrências. As principais áreas atingidas foram o Litoral, Planalto, Vale do Itajaí e a Grande Florianópolis.

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De acordo com Celesc, por volta das 16h20min, 20,6 mil unidades consumidoras estavam sem luz. Na Grande Florianópolis, eram cerca de 3,8 mil unidades consumidoras sem energia elétrica, com mais de 360 ocorrências em andamento envolvendo os vendavais.

As cidades mais afetadas na região por quedas de energia foram Angelina, Florianópolis e São Pedro de Alcântara. Também houve atendimentos em Águas Mornas, Antônio Carlos, Biguaçu, Canelinha, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, São José e Tijucas.

De acordo com a Celesc, a região contou com o reforço de 26 equipes para o restabelecimento de energia elétrica, com 22 carros e quatro caminhões.

Na região da Capital, ventos de até 81 km/h foram registrados desde a madrugada de segunda-feira. Um alerta da Defesa Civil foi emitido para a ocorrência de vendavais com rajadas de até 89 km/h.

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Queda de árvores e destelhamentos

Em Florianópolis, os ventos provocaram o destelhamento da estrutura da Polícia Militar no bairro Trindade. De acordo com a PM, não houve feridos.

Em Tubarão e Capivari de Baixo, foram registradas quedas de árvores, placas publicitárias e danos na rede elétrica. A Avenida Marechal Deodoro, em Tubarão, precisou ser interditada, segundo a Defesa Civil.

Já em Criciúma, não houve registros de residências afetadas. Porém, diversas árvores caíram em vias públicas e vários pontos da região registram rompimento do fornecimento de energia elétrica. O Corpo de Bombeiros Militar, empresas de fornecimento de energia elétrica e as Coordenadorias Municipais de Defesa Civil realizaram cortes preventivos para garantir a segurança da população.

Em Joinville, foram cinco chamados de queda de árvores, além de danos na rede elétrica em uma zona rural. O Plano de Contingência para Enfrentamento de Desastres (Plancon) foi elevado para nível laranja. Em São Bento do Sul, foram oito chamados de quedas de árvore com obstrução de via pública.

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Em São Francisco do Sul, as ondas fortes danificaram o trapiche central Carneiro de Loyola, que foi temporariamente interditado. Um outdoor também caiu na BR-280.

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