Dezembro chegou e, para muitas pessoas, esse período do ano representa férias, descanso e diversão. E, para alguns, viagens. Seja para o litoral ou para outros locais, para visitar familiares e amigos ou para conhecer alguma outra cidade brasileira, e até do exterior, o fato é que muitas famílias costumam pegar a estrada para aproveitar as festividades de uma forma diferente.
Continua depois da publicidade
Para quem faz a viagem de carro, o trajeto exige planejamento e cálculos, especialmente de combustível. E esse cenário se faz ainda mais necessário para quem possui um carro elétrico e vai pegar a estrada com esse veículo.
Isso porque, apesar de representar comodidade, economia e menos poluição, os carros elétricos ainda enfrentam um problema estrutural no Brasil: os poucos pontos de recarga. Ou seja, dependendo do trajeto e da distância, a bateria do carro pode não ser o suficiente e também pode não haver pontos de abastecimento.
Cuidado com a autonomia
Um outro ponto de atenção: a duração da carga do veículo é menor nas estradas do que na cidade. E, em muitos modelos, a autonomia da bateria pode ser um pouco menor do que o divulgado pelas montadoras, por inúmeros motivos – entre eles o próprio uso do carro, o que diminui naturalmente a vida útil da bateria.
Especialistas indicam que, para quem vai fazer longas viagens com carro elétrico, é importante considerar a autonomia do veículo entre 15% e 20% menor do que o “prometido” e planejar a viagem se baseando nesse cálculo.
Continua depois da publicidade
Um exemplo: se o veículo, com a bateria completamente carregada, tem autonomia para rodar 500 quilômetros, o motorista deve considerar que o carro vai fazer, na estrada, entre 400 e 450 – o indicado é sempre optar pelo cenário mais pessimista, para evitar surpresas.
Com essa informação, o motorista pode mapear, no trajeto, os pontos de recarga próximos para que o abastecimento seja possível, garantindo a chegada ao destino planejado.
A falta de estrutura de pontos de recarga, contudo, pode não ser um problema, desde que o veículo do condutor seja híbrido e funcione também a combustão – o que facilita o abastecimento com combustível “comuns” e praticamente elimina os riscos de falta de carga.
Lógica inversa no carro elétrico
Enquanto a maioria dos veículos movidos a combustão, como os a álcool ou gasolina, consomem menos combustível na estrada, nos carros elétricos essa lógica se inverte: em grandes viagens, o consumo de bateria é maior do que nas cidades.
Continua depois da publicidade
Esse fato explica o tópico anterior e justifica a autonomia reduzida dos veículos elétricos em grandes viagens.
Tecnologia como aliada
Quem dirige um carro elétrico ou híbrido já está acostumado com tecnologia. Mas, o que muitos motoristas ainda não sabem, é que existem aplicativos que mostram onde, nas estradas brasileiras, estão os pontos de recarga.
Algumas montadoras já apresentam esse aplicativo, que muitas vezes se conectam com o sistema multimídia do veículo. Essa comodidade facilita a missão do motorista de planejar a viagem com segurança e eficiência.





