Câmera de segurança registraram o momento em que o ex-delegado-geral de São Paulo Ruy Ferraz Fontes foi morto a tiros em Praia Grande, no litoral de São Paulo, na noite de segunda-feira (15). Na gravação, é possível ver o carro do delegado sendo perseguido em alta velocidade. Ele avança em um cruzamento, bate em um ônibus e capota na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas.

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De acordo com a Polícia Militar, informações iniciais indicaram que o secretário perdeu o controle do veículo porque já havia sido baleado durante a perseguição. Este dado será confirmado pela investigação.

O vídeo também flagra o momento em que três criminosos desembarcam armados de um carro. Dois vão até o veículo do ex-delegado e o executam com tiros de fuzis, enquanto o terceiro fica perto do carro, dando cobertura. Em seguida, o trio volta para o veículo e foge.

De acordo com a PM, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte de Ruy no local. Durante a ação, a Prefeitura de Praia Grande informou que um homem e uma mulher que caminhavam pelo local também foram atingidos. Os dois não correm risco de morte.

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Hipóteses para o crime

No momento, há duas suspeitas principais para a motivação do crime: vingança em razão da atuação histórica de Ruy Fontes contra chefes de organização criminosa ou reação de bandidos contrariados pela atuação dele à frente de Secretaria de Administração da Prefeitura de Praia Grande. 

Fontes tinha 68 anos e foi assassinado a tiros na tarde de segunda-feira em Praia Grande. O delegado geral, Arthur Dian, foi para o município do litoral paulista para acompanhar o início das investigações.

Com o assassinato, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) determinou mobilização total da polícia, com a criação de uma força-tarefa para identificar os assassinos.

— Estou estarrecido. É muita ousadia. Uma ação muito planejada, por tudo que me foi relatado. O delegado Ruy percebeu que estava sendo atacado, tentou escapar da emboscada, mas foi covardemente assassinado — afirmou.

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A força-tarefa para investigar o crime, de acordo com o governador, envolverá a Deic e o DHPPP, principalmente. Ambos departamentos contam com policiais que têm muitos informantes no crime organizado e que podem ajudar a elucidar a execução de Ruy.

Veja fotos do ex-delegado assassinado


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