Nesta quarta-feira, agentes da Vigilância Sanitária e moradores fizeram um mutirão para recolher caramujos africanos na Vila União, que fica atrás do Aeroporto Quero-Quero, no Bairro Itoupava Central, em Blumenau. Além de recolher os animais, também foi explicado aos moradores sobre como proceder ao encontrá-los. Por mês, são recolhidos cerca de 200 quilos do molusco na cidade.
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Qualquer pessoa pode recolher os caramujos, mas deve se proteger com luvas ou sacos plásticos, pois o molusco pode estar contaminado com vírus ou bactérias, como a meningite. Depois de coletá-los, a população pode depositar os bichinhos em bombonas em qualquer unidade de saúde do município. Depois, a Vigilância Sanitária recolhe e queima.
Esta espécie de caramujo foi trazida da África do Sul na década de 1980 para substituir o escargot, mas foi rejeitada, pois tem gosto amargo e ruim. As unidades que chegaram ao país para servir como alimento foram soltas na natureza. Em Blumenau, os moluscos tem o que precisam para viver e proliferar: calor, umidade, extensa área verde e terrenos baldios.
Saiba mais sobre o caramujo africano
– Ao encostar no molusco, ele libera um muco que pode estar contaminado com vírus e bactérias que podem causar doenças, como a meningite
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– A espécie deve ser levada às unidades de saúde de Blumenau, que têm recipientes para armazená-los
– Os produtos químicos não devem ser usados para matar o caramujo
– Para recolher este molusco, use luvas ou sacolas plásticas
– Matos altos devem ser cortados e entulhos retirados de terrenos
– Os pais devem orientar as crianças a não brincar com os moluscos