Você já parou para pensar quanto ganha quem está no topo da pirâmide econômica no Brasil? Os números ajudam a dimensionar essa distância, e eles continuam chamando atenção.
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Dados da PNAD Contínua, divulgados pelo IBGE em 2023, mostram que a desigualdade de renda segue marcante no país. Enquanto a maior parte da população vive com rendimentos relativamente modestos, uma pequena parcela concentra ganhos muito superiores, reforçando o cenário de concentração de riqueza.
No topo da pirâmide, os valores impressionam. Segundo levantamento, o rendimento mensal per capita dos domicílios que integram o grupo dos 1% mais ricos chegou, em média, a mais de R$ 19 mil em 2023.
O cálculo considera a renda total da casa dividida pelo número de moradores. Em relação ao ano anterior, esse valor cresceu mais de 13%, evidenciando não apenas um avanço financeiro, mas também o aumento da distância em relação ao restante da população.
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Do outro lado, está a realidade da maioria dos brasileiros. A renda média mensal per capita ficou em torno de R$ 2.020. Embora esse seja o maior patamar já registrado pela série histórica, com alta de 4,7% em um ano, o crescimento é bem mais tímido quando comparado ao ritmo observado entre os mais ricos.
Especialistas atribuem esse avanço geral à melhora do mercado de trabalho, com mais pessoas empregadas e salários um pouco melhores, além do impacto de programas sociais. Ainda assim, esses fatores não foram suficientes para reduzir de forma significativa a desigualdade.
Veja o ranking dos estados com maior salário dos 1% mais ricos do Brasil
- Distrito Federal: R$ 19.400 por mês
- São Paulo: R$ 15.300 por mês
- Santa Catarina: R$ 15.100 por mês
- Rio Grande do Sul: R$ 15.000 por mês
- Paraná: R$ 14.400 por mês
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*Sob supervisão de Pablo Brito

