O Buraco das Araras, situado em Jardim, Mato Grosso do Sul, convida a uma experiência de ecoturismo inesquecível. Este local, reconhecido como Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), permite que visitantes explorem sua beleza de forma consciente, preservando a vida.
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Desde 2007, com licença de operação, o turismo na dolina é liberado, oferecendo duas opções de passeios guiados. A iniciativa visa educar e promover a conservação, enquanto proporciona um contato direto com a natureza exuberante do “mundo perdido”.
Cada visita ao Buraco das Araras contribui diretamente para a manutenção e proteção desse santuário natural. Os recursos gerados pelos passeios são integralmente reinvestidos na área, garantindo a sustentabilidade e a preservação de sua rica biodiversidade.
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Descobrindo um patrimônio natural
A dolina, com impressionantes 100 metros de profundidade e cerca de 500 metros de circunferência, abriga 120 araras-vermelhas e mais de 150 espécies de aves e répteis. Sua formação milenar, iniciada há milhões de anos, culminou na cavidade atual há 300 mil anos.
Jacarés, cobras, pequenos roedores, macacos e morcegos compõem a diversidade local, além de uma rica flora. O pequeno lago no fundo, alimentado por chuva e nascentes, completa o cenário deste ecossistema vibrante, um verdadeiro oásis de vida selvagem.
Opções de passeios guiados
Os visitantes podem escolher entre duas modalidades de passeio. A “Trilha e contemplação”, com duração de 1h20, oferece uma caminhada suave de 970 metros, com paradas em dois mirantes para admirar a dolina e suas aves.
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Para entusiastas da fotografia e observação de aves, a opção “Observação das aves” permite quatro horas de imersão, com ritmo flexível. Ambos os passeios são sempre acompanhados por guias de turismo ou monitores ambientais credenciados.
Regras claras para a preservação
A interação com qualquer animal que habita o Buraco das Araras é estritamente proibida, visando a segurança das espécies e a integridade do ambiente. Essa regra é fundamental para manter o equilíbrio ecológico do local.
Além disso, a entrada de pessoas no fundo da dolina é restrita desde o reconhecimento como RPPN. Apenas em casos de pesquisa científica, e com acompanhamento de órgãos fiscalizadores, o acesso é liberado, reforçando a proteção da área.
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Investindo na natureza
Os valores dos passeios variam de R$ 117,00 a R$ 385,00. Toda a arrecadação é revertida para a manutenção, conservação e preservação da área da RPPN. O excedente dos lucros beneficia o proprietário, Modesto Sampaio, incentivando sua gestão.
A fiscalização anual por órgãos como ICMBio e Ibama assegura o cumprimento da legislação. Esta parceria entre iniciativa privada e governo garante a proteção de um dos mais importantes patrimônios naturais do Mato Grosso do Sul, para o bem de todos.
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