Com as dietas sem açúcar em alta, cresce o interesse por alternativas capazes de reduzir calorias sem abrir mão do sabor. Nesse cenário, o eritritol ganhou protagonismo por não conter energia, não alterar a glicemia e oferecer uma experiência muito próxima do açúcar tradicional.

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O adoçante é considerado seguro, tem uso versátil e se destaca por não depender da insulina para ser metabolizado. Para muitos consumidores, isso se traduz em melhor controle de peso e em maior estabilidade ao longo do dia.

Além da funcionalidade, o sabor suave e a possibilidade de utilizar o produto em receitas doces e salgadas tornam o eritritol uma das opções mais populares entre quem busca uma rotina alimentar equilibrada.

O que é o eritritol e por que ele se diferencia

O eritritol pertence ao grupo dos álcoois de açúcar e aparece naturalmente em pequenas quantidades em alimentos como queijo, uvas, peras e melões. Em escala industrial, é produzido a partir da fermentação de amidos, como o de milho e o de trigo, por micro-organismos específicos.

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Segundo a legislação alimentar, ele é classificado como aditivo com código E968 e pode aparecer no rótulo com nomes como “eritritol” ou “Sukrin”. Por ter aspecto cristalino e sabor levemente adocicado, torna-se uma alternativa simples de incorporar ao dia a dia.

Um ponto importante para o consumidor é que o adoçante não deixa gosto metálico e oferece sensação de frescor na boca, característica comum dos polióis.

Como o eritritol pode ser usado na cozinha

O nível de doçura equivale a cerca de 65% do açúcar. Isso significa que, para atingir o mesmo sabor, é necessário usar uma quantidade um pouco maior. Por outro lado, quem deseja reduzir o consumo de doces pode usar a proporção 1:1 como forma de adaptação gradual.

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Por quase não conter calorias, o produto não altera a ingestão energética e cabe bem em vários preparos. A seguir, alguns usos práticos para o cotidiano:

  • Bebidas: substitui o açúcar em cafés, chás e limonadas, reduzindo até 20 kcal por colher.
  • Receitas assadas: pode ser usado em bolos e doces, preservando a textura das massas.
  • Sobremesas: funciona em sorvetes, iogurtes, pudins e frutas.
  • Preparos salgados: adoça molhos, pastas e ketchups caseiros.

Por ser estável ao calor, o eritritol se comporta de forma bastante semelhante ao açúcar em grande parte das receitas.

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Quais são os benefícios para quem consome

A principal vantagem do adoçante está no fato de ser absorvido pelo organismo sem depender da insulina. Reportagens sobre nutrição apontam que essa característica ajuda pessoas com diabetes ou resistência à insulina a manterem a glicemia sob controle ao longo do dia.

Outra vantagem é a relação com a saúde bucal: por não ser fermentado por bactérias, o eritritol não favorece a formação de placas e cáries, motivo pelo qual aparece com frequência em gomas de mascar e balas sem açúcar.

O adoçante também pode auxiliar no emagrecimento ao oferecer sabor doce sem adicionar calorias. Quando usado com alimentos ricos em proteínas, como iogurte natural, o resultado costuma ser saciedade prolongada e menor desejo por doces.

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O eritritol é saudável? O que dizem estudos

O adoçante tem sido citado em publicações científicas como alternativa promissora. Matérias que resumem pesquisas da área destacam que o eritritol não impacta a glicemia e apresenta boa tolerância digestiva para a maioria das pessoas.

Alguns trabalhos mencionam possível efeito antioxidante, mas especialistas lembram que ainda não há comprovação conclusiva. De forma geral, a literatura indica segurança de consumo em torno de 1 grama por quilo de peso corporal.

Isso significa que uma pessoa de 70 quilos pode consumir cerca de 70 gramas de eritritol ao dia sem prejuízos, desde que não apresente sensibilidade intestinal.

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Existem riscos ou efeitos colaterais?

O adoçante não é metabolizado em cerca de 90% da sua quantidade, sendo eliminado pelos rins logo após a absorção. Apenas uma fração pequena chega ao intestino grosso, o que explica a boa tolerância.

Por lei, embalagens com eritritol devem trazer o aviso de possível efeito laxativo quando consumido em excesso. Pessoas com síndrome do intestino irritável, intolerância à frutose ou à histamina podem apresentar desconfortos e devem redobrar a atenção.

No geral, especialistas destacam que o produto é considerado seguro e bem tolerado, desde que não ultrapasse a recomendação diária.

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Como escolher a melhor opção no mercado

Como o processo de fabricação envolve fermentação com micro-organismos, algumas indústrias utilizam organismos geneticamente modificados. Pesquisas sobre longo prazo ainda são limitadas, e por isso marcas que certificam não usar engenharia genética vêm ganhando espaço.

Para uma compra mais consciente, vale observar três pontos:

  • origem dos ingredientes e do amido utilizado;
  • processo de fermentação sem manipulação genética;
  • fabricantes europeus ou de controle rígido de qualidade.

Esses detalhes garantem maior segurança e reduzem o risco de reações indesejadas.

Vale a pena incluir eritritol na rotina?

O eritritol se consolida como um substituto eficaz do açúcar, com sabor agradável e boa tolerância digestiva. Ele não interfere nos níveis de glicemia e pode apoiar dietas de perda de peso, principalmente entre pessoas que buscam reduzir carboidratos.

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Versátil, o adoçante funciona em bebidas, sobremesas e receitas assadas, oferecendo uma opção mais leve para quem quer diminuir o açúcar sem abrir mão do sabor. Para muitos consumidores, essa relação entre praticidade e saúde explica por que o eritritol tem ganhado espaço nas prateleiras e nas cozinhas.

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