Os bastidores jurídicos de Santa Catarina estão movimentados com a aposentadoria do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Jorge Mussi. O catarinense deve confirmar a saída do órgão ainda em 2022, com tendência de que ela ocorra já nas próximas semanas. Ao deixar o STJ, Mussi abre uma vaga que passa a ser disputada por desembargadores de todo o país. No entanto, por ser catarinense, o ministro deixa o espaço mais visado por magistrados de SC.
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Quem são os advogados de SC que vão disputar a atual vaga de desembargador do TJ
O nome que tem mais força nos bastidores para disputar a vaga representando o Estado é o do atual presidente do Tribunal de Justiça (TJ-SC), o desembargador João Henrique Blasi.
Ele deve ter adversários fortes de outras partes do país, já que não necessariamente o espaço é carimbado para SC. São ventilados outros nomes de peso como o do atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), Elton Leme.
Outra vaga aberta
Circulou também nos bastidores que outra vaga do STJ estaria na mira de um catarinense. Recentemente, o ministro Félix Fischer, oriundo do Ministério Público (MP-SC), anunciou a aposentadoria. Dentro do rodízio de vagas do Quinto Constitucional do STJ, será a vez da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC) indicar o ocupante do espaço. Por isso, cogitou-se que o atual vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn, poderia concorrer.
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Advogado desiste de atual vaga de desembargador no TJ-SC e mira próxima disputa
No entanto, ele nega a possibilidade. Horn teria que sair da vice-presidência da Ordem, o que é rechaçado por ele.
Espaços de SC
Atualmente, além de Mussi, SC tem no STJ o ministro Marco Buzzi. Tradicionalmente, o Estado fica com duas vagas no órgão. Mais do que isso é raro. Por isto é que as movimentações atuais agitam o ambiente jurídico no Estado. Com a saída de um catarinense, os olhos ficam mais abertos para o preenchimento do espaço.
Outro nome de força
Quem também tem o nome ventilado nos bastidores para ocupar um cargo futuramente no STJ é o atual procurador-geral de Justiça do MP-SC, Fernando Comin. Fontes contam que ele tem desempenhado bons trabalhos em Brasília, que podem dar ainda mais crédito a futuras pretensões. No entanto, no cenário atual ele não pode concorrer porque entraria somente por uma vaga do Quinto do MP.
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