Os valores cobrados por parte de fornecedores para venda de produtos para a secretaria da Saúde do governo de Santa Catarina motivou a mobilização de órgãos de controle fiscalização. Segundo o Procon catarinense, o sobrepreço chega a 56% nos insumos para a área. Em vídeo com o balanço dos casos e de medidas para combate ao novo coronavírus, o governador Carlos Moisés da Silva falou que a atuação conjunto do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Tribunal de Justiça (TJ-SC), Ministério Público e Procon vai fiscalizar os contratos.
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A ideia é que o grupo atue dentro do setor de compras da secretaria para verificar e punir as empresas que estão se aproveitando para aumentar preços de equipamentos e medicamentos neste momento de crise. Segundo o diretor do Procon de SC, Tiago Silva, há altas variações de preço nos valores cobrados do governo. Notas de fornecedores diferentes mostram que antes da crise do coronavírus as máscaras eram adquiridas por R$ 4,80 a unidade. Agora saltaram para R$ 29,90.
A diferença de preço ocorre em diferentes produtos, desde materiais de limpeza até equipamentos. O órgão diz que pretende entrar com ações criminais junto com o MP-SC contra as empresas que cometerem essa prática. De acordo com o diretor, também foram constatados preços acima da média nos supermercados.
Uma nota técnica emitida orienta a Associação Catarinense de Supermercados (Acats) para que os associados não promovam o aumento abusivo. Os estabelecimentos também devem levar ao conhecimento do Ministério Público e do órgão de defesa do consumidor caso esse tipo de aumento venha dos fornecedores.
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