O projeto que muda o salário dos servidores da segurança pública de Santa Catarina tem um dia “D” na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). A proposta reajusta a remuneração das polícias Civil e Militar, dos Bombeiros e do Instituto Geral de Perícias (IGP). No caso dos policiais, o salário-base passa a ser R$ 6 mil. Nesta quarta-feira (3), o texto será discutido na Comissão de Finanças e Tributação. Cogita-se que a proposta possa ser votada em plenário na sessão da tarde, marcada para as 14h.

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Policiais de diferentes regiões do Estado mobilizam-se para ir ao Palácio Barriga Verde durante o dia. A pressão maior vem de praças militares, representados pela Aprasc, associação da categoria. Eles defendem uma mudança no projeto original do governo que foi apresentada através de uma emenda pelo deputado estadual Jessé Lopes (PSL). Mesmo assim, nem todos os praças são favoráveis à reposição linear. Há subtenentes, por exemplo, que têm se demonstrado contrários.

Lopes quer um reajuste linear para as polícias, independentemente do nível de carreira. Com isso, na PM, os praças e oficiais receberiam o mesmo valor fixo a ser definido. Já o governo propõe que o salário seja reajustado de forma percentual. A Comissão de Finanças e Tributação debaterá a emenda de Lopes na manhã desta quarta. A tendência é que ela não avance porque o governo tem maioria no grupo.

Caso a emenda vá a plenário, os praças e o deputado também devem ser derrotados pela ampla maioria da base governista. Mesmo assim, a pressão deve ser grande durante o dia na Alesc.

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Com a aprovação do projeto, os pagamentos nos salários das categorias começam em janeiro de 2022. Eles serão feitos em duas parcelas, uma no começo do ano e outra em julho.

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