Os alertas de especialistas sobre a proliferação de variantes do coronavírus pelo Brasil acende o sinal vermelho para os governos estaduais e municipais. No caso da cepa encontrada em Manaus, os números mostram o quanto a doença se espalha mais rapidamente com capacidade de superlotar unidades médicas e esgotar insumos. Em Santa Catarina, o secretário de Saúde, André Motta Ribeiro, diz que o Estado tem uma estratégia para enfrentar o surgimento de eventuais casos.
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E ela passa por testagem e rastreabilidade, de acordo com Motta Ribeiro. Para isso, o mecanismo de atendimento e agilidade na detecção da doença e de possíveis variantes precisa funcionar:
– Ha várias semanas tenho colocado que um dos pilares do enfrentamento à pandemia é a qualidade da assistência. Identificar o caso o mais breve possível, entender a gravidade do caso, monitorar o paciente fazer rastreabilidade – afirmou o secretário em entrevista ao Bom Dia SC, na sexta-feira (29).
Caos da Covid-19 em Manaus é o resumo de um Brasil doente
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Dentro disso, segundo ele, também está a necessidade de identificação epidemiológica do paciente onde pode determinar variantes da doença. Quando é sinalizada a possibilidade, e o secretário destacou que podem haver casos no Estado, ocorre imediatamente a abordagem sanitária e a situação é encaminhada à Fiocruz para análise.
Motta diz que o Estado vem fazendo a sua parte com qualidade do diagnóstico precoce, tratamento adequado, monitoramento e rastreabilidade. Os municípios e demais instituições estão sendo envolvidos, de acordo com ele.
Paciente de Manaus em Santa Catarina
Na noite deste sábado (30), chegaram a Santa Catarina pacientes de Manaus que precisam se atendimento adequado contra o coronavírus. O sistema de saúde do Amazonas está saturado. O governador Carlos Moisés da Silva havia oferecido a estrutura catarinense para atendimento aos manauaras. Os pacientes recém-chegados foram levados para o Hospital Universitário (HU) e para o Hospital Nereu Ramos, ambos em Florianópolis.
