Um dia depois da repercussão na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), o secretário de Infraestrutura de Santa Catarina, Carlos Hassler, se manifestou sobre o relato do deputado estadual Valdir Cobalchini (MDB) de que foi impedido de participar de uma reunião na pasta sobre o o município de Pinheiro Preto. Hassler emitiu uma nota em que pede desculpas, mas rejeita a nota de repúdio feita pela Alesc logo após o episódio.
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O secretário argumenta que no ano de 2019 recebeu parlamentares "não de portas abertas, mas de ouvidos atentos". Para ele, a nota "não faz justiça ao tratamento" dispensado ao deputados nas reuniões já feitas. Hassler assume que em uma ocasião não tratou um parlamentares de "forma cavalheiresca", justamente no episódio envolvendo Cobalchini.
– Cometi o erro de responder com deselegância a uma atitude deselegante. Como acredito que um erro não justifica outro, apresento minhas desculpas a essa Casa, caso algum parlamentar tenha se sentido ofendido com minha ação.
Depois de expor estas justificativas, ele complementa: "Não posso aceitar vossa Nota de Repúdio, tanto pelo acima exposto, quanto pelo fato de que ela foi construída sobre um ardil político. O senhor Cobalchini, por inúmeras vezes, foi muito bem recebido em meu gabinete no ano de 2019 e tem plena consciência que o ocorrido na última terça-feira, 4, foi um desentendimento pontual".
Hassler ainda escreveu que "transformar diferenças pessoais em crises institucionais é uma estratégia vil, que só presta um desserviço à comunidade e configura um ato de deslealdade para com seus eleitores". Por fim, ele complementou o texto disparando: "Reitero meu pedido de desculpas àqueles que se sentiram desconfortáveis com o ocorrido, asseverando que os fatos de modo algum tiveram caráter amplo, mas foram adstritos a duas pessoas falhas, uma das quais não tem problemas em reconhecer seus erros publicamente e outra cuja arrogância não lhe impede de criar transtornos institucionais a fim de aplacar seu orgulho ferido".
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