Demorou para Florianópolis ver o avanço da Lei Seca. As blitze dos últimos meses mostram uma mudança de concepção nas três esferas: municipal, estadual e federal. As polícias e a Guarda passaram a atuar com o equipamento em diferentes ruas e rodovias, algo antes pouco visto na Capital catarinense.

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Os resultados são visíveis a cada final de semana. Pelos dados divulgados nos balanços, o número de motoristas flagrados embriagados assusta, mas revela o quanto seria importante ter esta ação como rotina há anos. Neste ano, segundo dados da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), somente nas estradas estaduais de SC, foram 321 presos pelo crime. A média de mais de um caso por dia.

Mais do que uma resposta aos condutores, as fiscalizações frequentes de embriaguez mostram que a cidade e o Estado não são lenientes para este crime, que mata pessoas e destrói famílias.

Além disso, as blitze conseguem mudar o comportamento dos motoristas. Ao invés de dirigirem embriagados, passam a adaptar suas saídas com transportes alternativos ou a definição do “motorista da rodada”. A fiscalização salva vidas e altera o hábito das pessoas.

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