Santa Catarina vai ampliar para o sistema socioeducativo o projeto de parceria público-privada que será implementado no sistema prisional. A confirmação veio com a oficialização de um recurso do governo federal via Caixa Econômica Federal que será usado para colocar a proposta em prática. Os R$ 34 milhões garantidos pelo ministério dos Direitos Humanos saíram de valores apreendidos pela operação Lava-Jato, segundo o diretor de PPPs da SCPar, Ramiro Zinder.
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A autarquia do governo do Estado participa do desenvolvimento do projeto junto com a secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa. Em vídeo divulgado nas redes sociais, nesta quinta-feira (30), o governador Carlos Moisés da Silva fez o anúncio oficial da implantação do modelo de PPP para a administração de uma unidade que atende menores infratores. Três cidades foram avaliadas: Lages, Itapema e Blumenau. Mas a cidade do Vale do Itajaí deve ser a escolhida.
A região tem necessidade da ampliação do número de vagas. Com a PPP, a administração da unidade será compartilhada entre a empresa vencedora do processo licitatório e o governo do Estado. Também em Blumenau funcionará a primeira penitenciária catarinense no mesmo modelo de parceria. Além do pavilhão existente hoje, seriam feitos mais três, com aproximadamente 600 vagas, no terreno ao lado, de propriedade do Estado.