A prefeitura do Rio de Janeiro divulgou alguns detalhes de como vai funcionar a reserva de espaços na areia da praia por aplicativo para evitar aglomerações, projeto piloto que será testado na Praia de Copacabana. A proposta é acompanhada com atenção por prefeituras de cidades turísticas de Santa Catarina, como Florianópolis e Balneário Camboriú, que por enquanto não devem flexibilizar as regras nas praias.
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Quatro por vez
A ideia, em Copacabana, é que a praia seja dividida em pequenas áreas, demarcadas com fitas e espalhadas por toda a faixa de areia. Essas áreas poderão ser ocupadas por quatro pessoas de cada vez, de preferência da mesma família.
Aplicativo
O aplicativo de reserva foi produzido por uma startup carioca e será usado em uma parte das vagas disponíveis. O banhista entra no app, reserva a área com antecedência, e tem autorização para usar.
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Ordem de chegada
O restante das áreas será ocupado por ordem de chegada. A prefeitura divulgou que 70% da faixa de areia deverá ter esse modelo, e os outros 30% serão reservados por aplicativo.
Críticas
A proposta gerou críticas devido à dificuldade de fiscalização. O modelo também não consegue conter aglomerações no banho de mar. A ideia da prefeitura do Rio é testar o modelo em Copacabana e, se funcionar, estendê-lo para as outras praias da cidade.
Balneário Camboriú
O prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira, disse à coluna que vai observar a iniciativa carioca par avaliar se há viabilidade de aplicação na cidade. A Praia Central tem uma das maiores concentrações de banhistas por metro quadrado no Estado.
Fabrício diz que a prefeitura está em busca de alternativas que permitam o controle de aglomerações nas praias. Diz que a ideia do Rio de Janeiro é válida, mas é preciso entender como torna-la eficiente. Por enquanto, Balneário Camboriú não avalia a liberação da praia para banhistas.
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Florianópolis
O prefeito Gean Loureiro diz que o retorno exigirá “distanciamento e cuidado” e que, se o projeto funcionar no Rio, poderá ser aplicado em Floripa. A Capital também não avalia flexibilização nas praias.
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