O turismólogo e pesquisador Tiago Mondo, professor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), publicou neste sábado uma “carta à sociedade catarinense” em que afirma declinar do cargo de presidente da Santur. A escolha de seu nome, feita de forma técnica pelo Governo do Estado, teria sido barrada por integrantes do PSL devido a uma postagem de Facebook, feita por ele, em que se posicionou contra a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
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No texto, ele diz que “um post no Facebook foi mais importante que mais de 15 anos de estudos, trabalhos técnicos, reconhecimento e relacionamento com o mercado”. Deseja sorte ao governador Carlos Moisés (PSL), e diz ter sido vítima de “politicagem” – “Quando se iniciou o processo de entrevistas para escolha ao cargo que fui anunciado, deixei bem claro que era uma pessoa 100% técnica, independentemente de corrente política, até porque não sou partidário, não sou politiqueiro, estava ali para entregar resultados que fizessem o Estado se desenvolver”.
A principal manifestação contrária ao nome de Tiago Mondo teria vindo do deputado estadual eleito Jessé Lopes (PSL), que postou no Facebook ter recebido questionamentos de eleitores sobre a escolha do professor para a Santur. “Tiago será reavaliado, pois a informação “anti-Bolsonaro” do mesmo, não fora identificada no momento do crivo”, diz o deputado.
Tiago Mondo disse, neste domingo, que não vai mais se manifestar sobre o ocorrido. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, à qual está subordinada a Santur, ainda não se manifestou a respeito.
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