A reaceleração da pandemia em Santa Catarina levou o Estado a usar o serviço nacional de alerta de desasatres, com envio de mensagens por SMS. Milhares de catarinenses receberam, na sexta-feira (30), um recado sobre o alto risco de contaminação neste feriado de Finados.
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O alerta foi feito pelo GT de Fiscalização, que integra representantes da Defesa Civil e da Secretaria de Estado da Saúde. A mensagem, disparada para todas as regiões de Santa Catarina, informa que é preciso evitar aglomerações e manter as medidas básicas de segurança, como distanciamento social e uso de máscaras.
O serviço foi oferecido pela Defesa Civil Nacional e, diferente de outros tipos de alertas que foram emitidos pelo Estado ao longo da pandemia – como o de algum caso de Covid-19 nas proximidades, por exemplo, que anda adormecido – esse não depende de nenhum tipo de cadastro por parte dos usuários. É possível enviar a mesma mensagem a todos os números de telefone que têm DDD de Santa Catarina.
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Como se trata de um serviço de alerta, o uso é restrito e só pode ser feito em casos pontuais – por isso a escolha do feriado prolongado para o envio.
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O feriadão acendeu o alerta no Estado, que bateu a marca de 12 mil casos ativos de Covid-19 esta semana. Cerca de 2 mil novos diagnósticos têm sido confirmados diariamente, o que aponta para um cenário preocupante.
A reaceleração coincidiu com o período após o feriadão de 12 de outubro, quando as cenas de aglomerações e desrespeito aos decretos estaduais de contenção da pandemia foram abundantes no Estado – especialmente no Litoral. O resultado, 15 dias depois, são hospitais cancelando cirurgias sem urgência e as internações em UTI voltando a aumentar de forma preocupante.
Desta vez espera-se, novamente, uma grande movimentação de turistas nas praias, e com um agravante: as prefeituras têm falhado na fiscalização diante da proximidade das Eleições municipais, o que encoraja o desrespeito às regras.
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Desde que passaram a segurar as rédeas da pandemia em SC, com a regionalização das medidas, os prefeitos evitam ações que possam soar antipáticas. O Estado, que se equilibra entre processos de impeachment e trocas de governo, permanece na retaguarda. E, sete meses depois que a pandemia chegou por aqui, até os órgãos de controle arrefeceram nas cobranças.
Diante do cenário, as autoridades não cogitaram novas restrições ao turismo, ou um controle mais rígido. Resta apelar para o bom senso.
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