Circula nas redes sociais o histórico de filiação partidária do deputado Marquito (PSOL), candidato à prefeitura de Florianópolis, o que tem agitado o campo da esquerda. Resgatada por opositores, a informação de que ele foi filiado ao PFL e posteriormente ao DEM de 1999 até 2015 chegou a ser modificada no Wikipedia em agosto deste ano pelo encarregado por dados em sua atual campanha.
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A coluna confirmou a veracidade da informação através de uma Certidão de Filiação Partidária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O documento diz que Marquito se filiou ao PFL em 1999, aos 20 anos, permanecendo no partido (que se transformou em DEM em 2007, e deu origem ao União Brasil) até 2015, quando entrou para o PSOL.
O PFL (Partido da Frente Liberal) é um partido de direita, fundado em 1985 como sucessor da Arena e do PDS. Em Santa Catarina, teve como filiados nomes de expressão como o ex-senador Jorge Bornhausen, atualmente no PSD.
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Marquito foi o deputado estadual mais votado na Capital e tem uma atuação política bastante voltada à esquerda, com foco em temas como agroecologia e meio ambiente. Mas tem sido criticado por parte da esquerda – que está dividida na Capital – por não fazer críticas mais contundentes ao prefeito e candidato à reeleição Topázio Neto, que tem como vice a bolsonarista Maryanne Mattos e trouxe para a sua convenção Michelle Bolsonaro.
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A posição é estratégica. A candidatura do PSOL é forte concorrente a uma vaga no segundo turno para disputar contra o prefeito Topázio Neto (PSD).