O desembargador Ricardo Roesler, presidente do TJSC e do Tribunal de Julgamento, negou o pedido do deputado Laercio Schuster (PSB) para interrogar o governador Carlos Moisés (PSL) durante o julgamento do impeachment. Na decisão, Rosler diz que Moisés respondeu os questionamentos da CPI dos Respiradores por escrito, e por isso ouvi-lo seria redundante e atrasaria o processo. Afirmou, ainda, que o Tribunal de Julgamento não é “palco inquisitivo”.
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“Dadas as circunstâncias em que é feito o pedido, a oitiva transformaria o Tribunal Especial em palco inquisitivo, o que se permite no âmbito da investigação, mas é incompatível com a vocação do órgão julgador. Em outras palavras, a inquirição poderia surtir repercussão política, mas não teria, pelo que se põe, qualquer relevância jurídica”.
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O Tribunal de Julgamento foi marcado para o dia 7 de maio, sexta-feira, a partir das 9h da manhã. Será o capítulo final dos processos para os processos de impeachment de Moisés. No primeiro deles, em novembro, o governador foi absolvido.
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