José Carlos Trossini, o empreendedor à frente do Taroii Investment Group, falou à coluna nesta segunda-feira sobre a repercussão da proposta de trazer de volta o icônico Baturité, balada que marcou época em Balneário Camboriú nos anos 80, 90, e início dos anos 2000.

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A casa noturna, no entanto, é apenas uma parte de um empreendimento que deve contar com residencial, comércio, hotel de bandeira internacional e uma marina, junto ao Rio Camboriú.

O terreno escolhido pelo projeto já pertence à construtora há 12 anos, com 28 hectares. Trossini diz que ali é o "coração" de Balneário Camboriú, região para onde a cidade deve expandir nos próximos anos. A área é próxima ao Centro de Eventos, que deve ser aberto oficialmente no ano que vem pelo Governo do Estado.

— Balneário Camboriú desenvolveu de frente para o mar. Hoje não tem para onde crescer, a não ser para o Sudoeste, onde está o projeto – avaliou.

Reserva natural

A ideia é reservar a maior parte do terreno para uma reserva natural privada (RPPN). A marina deverá ter vagas secas e molhadas, que ficarão às margens do Rio Camboriú – mas terreno adentro.

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O projeto já tramita desde 2016. Passou por avaliação prévia do Conselho da Cidade e está em fase de apreciação na Câmara de Vereadores. O passo a passo leva em conta tratar-se de um projeto especial, diferente dos parâmetros comuns ao Plano Diretor. Só depois de aprovado pelo Legislativo o projeto poderá seguir para análise da Secretaria de Planejamento. Como o processo é longo, ainda não há previsão de início das obras.

Baturité à frente

Trossini não divulgou imagens da proposta. Mas afirmar estar confiante na aprovação do projeto. Diz que o retorno do Baturité deve capitanear o empreendimento.

O Taroii Investment Grup comprou os direitos de uso da marca depois que a casa noturna fechou, com intenção de reativá-la em algum de seus projetos.

— Entedemos que precisava ser preservada porque é parte da cultura da cidade. Uma das poucas casas noturnas do Brasil que ficaram, com sucesso, por quase 30 anos. Nossa região ter ficado conhecida como a Meca da música eletrônica se deve muito ao Baturité, que foi um precursor – avalia.

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A ideia é ter uma casa noturna contemporânea, e repertório atualizado – mas os DJs terão liberdade para, eventualmente, prestarem homenagem ao antigo Baturité. Para os saudosistas, ao menos uma das marcas registradas está garantida no projeto: a pista de dança redonda é algo de que a construtora não abre mão.

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