O lançamento dos estudos para criar o Plano Aeroviário corrige um “gap” de Santa Catarina no planejamento de ações que envolvam a infraestrutura dos aeroportos e a atração de novos voos. Há 34 anos, o Estado não se debruçava sobre os próprios dados de diagnóstico e demanda regional. O último plano era de 1989. Desde então, não só o Estado mudou, mas também a aviação.
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Não existe política pública eficiente sem planejamento. Por isso o Plano Aeroviário tem tudo para ser uma “bola dentro”. Liberar recursos, apenas, não basta: é necessário que todos os aeródromos do Estado sejam olhados com lupa do ponto de vista de estrutura, potencial de crescimento e modelo de gestão. Só assim será possível a Santa Catarina “decolar”.
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Um trabalho como esse ajudará a desenvolver a aviação privada em áreas que são estratégicas para o Estado – como o aeroporto de São Joaquim, por exemplo, que está fechado. O aeródromo pode fomentar o turismo na Serra Catarinense, que é aposta do governo no setor.
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Mas o trabalho também ajudará a responder questões importantes sobre a aviação comercial. Como, por exemplo, por que as companhias aéreas não utilizam os benefícios fiscais oferecidos por Santa Catarina no combustível de aviação, que reduz a carga de ICMS, em troca de aumentar (e baratear) a oferta de voos regionais no Estado.
É digna de nota a parceria com o Labtrans, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), para executar o projeto. O laboratorio é referência na área e atuou com sucesso na execução do Plano Aeroviário Nacional.
Com os indicadores que tem, Santa Catarina tem potencial para alçar voos mais altos. Inclusive na aviação.
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