A prisão de Silvinei Vasques é um elemento a mais na decisão do Ministério da Justiça de transferir a Universidade Corporativa da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Florianópolis para Brasília. Mesmo aposentado da PRF e respondendo processos, Vasques mantém a influência na corporação. O ex-diretor tem participado de eventos da PRF e ex-colegas e subordinados lançaram uma vaquinha para ajudar a pagar os custos da defesa.
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Oficialmente, os motivos alegados para a transferência da Universidade Corporativa passam pelo alto custo do aluguel, de mais de R$ 3 milhões ao ano. O contrato foi feito com dispensa de licitação, numa negociação que passou por Silvinei Vasques. A instalação da universidade em Florianópolis foi articulada por ele entre 2013 e 2014, quando respondia pela superintendência estadual da PRF em Santa Catarina.
Ex-colegas de Vasques na PRF fazem vaquinha para pagar defesa
Embora o governo federal ainda não tenha anunciado publicamente a retirada da Universidade Corporativa de SC, o secretário Executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, já disse internamente que o aluguel em Florianópolis não será renovado em fevereiro, quando vence o contrato.
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