A viagem do ex-presidente Lula (PT) a Santa Catarina, prevista para os dias 2 e 3 de junho – quinta e sexta-feira da semana que vem – terá apenas eventos internos no roteiro. Lula queria retornar ao Largo da Catedral, em Florianópolis, mas o entendimento do partido foi de que esse tipo de agenda, que lembra os tradicionais comícios, poderia configurar campanha antecipada, o que é vedado pela Justiça Eleitoral.
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Nesta semana o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, ajuizou duas ações contra Lula e o PT por campanha fora do prazo. Uma pela fala do ex-presidente nas comemorações do Dia 1º de Maio, e outra na convenção partidária do PSOL, no dia 30 de abril. O PT em SC informou, no entanto, que a decisão de evitar eventos externos já havia sido tomada antes das ações virem à tona.
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A organização nacional também mudou o modelo do “tour”, que inicialmente previa passagem de Lula por diferentes regiões do Estado. Nesta primeira rodada de visitas aos estados, para consolidação dos palanques locais, o ex-presidente tem visitado somente as capitais. Foi assim em Curitiba (PR), em março, e será da mesma forma em Porto Alegre (RS), também na próxima semana.
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Em Florianópolis, é previsto um evento grande com a frente ampla, que inclui oito partidos – PT, PSB, PSOL, PDT, Rede, PCdoB, PV e Solidariedade – e outras reuniões temáticas. Os locais ainda não foram definidos. O partido está selecionando uma série de assuntos para serem incluídos na pauta. Entre eles há demandas dos indígenas, do setor portuário, dos institutos federais, do setor de infraestrutura e de empresários do Estado.