Santa Catarina é um dos estados brasileiros onde o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai testar uma inovação no sistema de auditoria do voto eletrônico no primeiro turno, em 2 de outubro. Parte das urnas sorteadas para o teste de integridade – a votação paralela que ocorre regularmente como um dos fatores de auditabilidade das urnas eletrônicas – serão liberadas por biometria.
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A novidade foi proposta pelas forças armadas, aceita pelos ministros do TSE, e será feita como projeto-piloto. Durante a semana, o ministro Alexandre de Moraes telefonou para o desembargador Leopoldo Brüggemann, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TER-SC), para convidar Santa Catarina a integrar a fase pioneira de testes – e o convite foi aceito
Até então, todas as urnas eram liberadas para a votação paralela por servidores do TRE. Na votação paralela, os mesmos votos digitados na urna eletrônica são digitados também em um computador, e depois são comparados para comprovar o funcionamento dos equipamentos. Esses votos não entram na totalização, são apenas para fim de conferência. Todo o processo é auditado.
Em Santa Catarina, o teste de integridade será feito em 27 urnas, instaladas na Alesc. Do total, 5% a 10% terão liberação por biometria. Na quinta-feira (15), o TSE testou a modalidade com biometria. Os detalhes sobre o projeto-piloto ainda serão repassados aos estados integrantes do projeto.
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