A obra é antiga. As promessas, já foram inúmeras. Mas agora as lideranças de Criciúma estão otimistas. O Governo do Estado está garantindo a execução da quarta etapa do Anel de Contorno Viário do município, uma reivindicação de mais de duas décadas.
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O investimento esteve na pauta de uma conversa na tarde desta terça-feira (11), entre o secretário de Infraestrutura, Thiago Vieira, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB) e o deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT).
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— Foi uma boa conversa, bem produtiva — informou o deputado Minotto. O investimento está estimado em R$ 16 milhões para um trecho de 2,6 quilômetros entre o bairro Vila Zuleima e o acesso ao distrito de Rio Maina. — O secretário informou que faltam apenas alguns detalhes da licença ambiental da obra e também de burocracia para que a licitação seja finalmente lançada — detalhou o parlamentar. Prazos ainda não foram confirmados, mas o secretário mantém a disposição de iniciar a execução da obra ainda em 2021.
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Tentativas anteriores de licitar
O governador Carlos Moisés (PSL) havia anunciado a autorização da licitação ainda em janeiro, após uma reunião com o secretário Thiago, com o então chefe da Casa Civil, Eron Giordani, e com o deputado estadual Luiz Fernando Vampiro (MDB). Acontece que depois vieram à tona alguns problemas ambientais, que estão em fase final de resolução. Três anos antes, em 2018, o governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) já havia anunciado o lançamento da licitação, o que acabou sendo travado pelos mesmos empecilhos ambientais.
A primeira etapa do Anel Viário de Criciúma foi executada pela prefeitura, na segunda metade dos anos 90. Essa mais a segunda etapa fazem o entorno de Criciúma, do bairro Primeira Linha até o São Simão, e cumprem o papel de tirar o tráfego pesado de caminhões da área central. A terceira etapa etapa foi entregue pelo estado em janeiro de 2017, após um investimento de R$ 43 milhões em um trecho de 6,8 quilômetros, entre os bairros São Simão e Vila Zuleima.
Estrada com fim, por enquanto
O trecho a ser executado inicia logo após um viaduto, onde o asfalto termina e começa uma estrada de chão. Algumas desapropriações deverão ser realizadas pela prefeitura de Criciúma antes da efetiva estadualização do trecho, anunciou em abril, durante uma reunião com uma comissão de vereadores de Criciúma, o então secretário de Infraestrutura do estado, Leodegar Tiscoski.