Uma novidade para a Estação Inverno 2025 é maior infraestrutura tecnológica de segurança para melhor atender os visitantes da Serra Catarinense. A informação foi destacada pelo governador Jorginho Mello, que liderou o lançamento da Estação na tarde deste sábado, informando melhorias também em infraestrutura como melhores estradas, mais oferta de energia elétrica e gás natural. Entre as atrações turísticas regionais, uma novidade é a possibilidade de visitar casas subterrâneas de povos originários no município de São José do Cerrito, que integra a Serra de SC.
Continua depois da publicidade
Um destaque para segurança é o drone de alta tecnologia, único no Brasil, que foi usado durante a Festa do Pinhão em Lages e seguirá no município para eventuais necessidades durante o inverno. Além disso, também vai continuar na cidade o sistema de câmeras para identificar infrações ou infratores. A prefeita de Lages, Carmem Zanotto, comemorou o fato de a Festa do Pinhão não ter tido qualquer problema de segurança.
– A Polícia Militar vai operar com mais de 1.100 policiais militares diretamente na operação da Estação Inverno. Desses, 680 somente com reforço. Além do reforço do objetivo policial, nós teremos tecnologias inovadoras este ano aqui que são as câmeras de reconhecimento facial em diversos eventos de municípios – afirmou o secretário de Segurança Pública de SC, Ulisses Gabriel.
A oferta de energia está melhor na região, segundo o governador, porque das seis subestações previstas para a Serra, quatro já foram construídas pela Celesc, dentro do programa Energia Boa. Ele destacou o avanço de obras em estradas estaduais com o programa Estrada Boa. Uma das obras em andamento é a da Serra do Corvo Branco.
Uma atração ancestral na Serra
Continua depois da publicidade
Entre as descobertas sobre a história das colonizações da Serra Catarinense estão casas subterrâneas de povos originários que viveram em séculos atrás em São José do Cerrito, município a 30 quilômetros de Lages. Elas foram feitas por índios da etnia Xokleng para se proteger do frio e têm até 20 metros de profundidade.

A secretária de Turismo do município, Lola Guimarães, diz que essas casas ainda estão sendo catalogadas, mas é possível visitar. Elas ficam em propriedades privadas, mas a prefeitura pode atender turistas mediante agendamento e combinar com os proprietários essas visitas. Atualmente, indígenas da etnia Xokleng vivem no município de José Boiteux, próximo de Blumenau. Essas casas subterrâneas foram feitas entre os séculos XV e XVII, informa a prefeitura do município serrano.