Nova pesquisa feita pela Fecomércio-SC, entidade que representa empresas que comercializam bens, serviços e turismo aponta que 79,2% tiveram problemas em função da greve dos caminhoneiros. A estimativa é de que empresas desses setores deixaram de faturar R$ 350 milhões no Estado durante a mobilização. Em sondagem anterior feita no quarto dia da paralisação, na última quinta-feira, 77,3% das empresas já estavam sofrendo prejuízos. Em média, o faturamento caiu 32,4% no período, mas as perdas maiores foram no setor hoteleiro (-86%) e atacado (-41,4%). As farmácias tiveram o menor impacto, com retração de 10% nas vendas. 
Questionadas sobre desabastecimento, 40,8% das empresas tinham problemas ontem, contra 61,4% na semana passada. O setor mais afetado com a greve foi o de combustíveis porque 90% do total comprado não chegou. Em segundo lugar ficou o setor de materiais de construção, que teve falta de 70% das encomendas seguido pelo transporte municipal com falta de 67,5% dos insumos solicitados. 
Diante da limitação ou ausência de produtos ou matéria-prima para trabalhar, as empresas tomaram medidas como ir até o fornecedor fazer a compra, definir limite de produto por cliente no varejo, adiantar folgas para trabalhadores, mudança de fornecedor e mudança no horário de atendimento.
A Fecomércio ouviu 101 empresários dos municípios de Florianópolis, Joinville, Blumenau, Criciúma, Chapecó, Balneário Camboriú, Itajaí, Lages, Laguna e Rio Negrinho. 

Continua depois da publicidade

Acompanhe todas as notícias sobre a greve dos caminhoneiros