A empresária Luiza Helena Trajano, fundadora e presidente do Grupo Mulheres do Brasil, e a vice-presidente da instituição, Sônia Hess, tiveram agenda lotada quinta e sexta-feira, em Florianópolis. Além de serem palestrantes no evento ACIF 110 anos, quinta-feira à tarde, no Centrosul, elas tiveram mais compromissos pelo Grupo Mulheres do Brasil em Florianópolis: visita à prefeitura, ao Multihospital do município, encontro do movimento no Acate Downtown quinta à noite e um outro encontro privado, com almoço, nesta sexta-feira.

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Luiza Trajano e Sônia Hess foram recebidas na capital catarinense pelas empresárias Fernanda Bornhausen e Annalisa Blando Dal Zotto, co-líderes fundadoras do Núcleo Mulheres do Brasil em Floranópolis. Elas, agora, passaram a ser também conselheiras nacionais do grupo.

No encontro no Acate Downtown, Luiza Trajano, que também é presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, convidou todas as mulheres a aderirem ao movimento Mulheres do Brasil como voluntárias para trabalhar em três causas principais do Núcleo Florianópolis: pelo fim da violência contra meninas e mulheres, pelo letramento racial (respeito a todas as raças) e para conscientizar os pais sobre a importância da vacinação contra o HPV. Quem pode contribuir pode se manifestar pelo Diretc no @grupomulheresdobrasilfloripa.

Veja fotos dos encontros de Luiza Trajano e Sônia Hess em Floripa:

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A reunião na prefeitura foi com o prefeito Topazio Neto, a vice-prefeita Maryanne Mattos e a secretária Executiva de Parcerias Estratégicas e Investimentos Internacionais da Prefeitura de Florianópolis, Zena Becker. Falaram sobre potenciais parcerias para capitalizar as ações e campanhas do Grupo, em especial as que envolvem saúde e educação.

Durante a palestra no evento da Acif, Luiza não colocou mulheres contra homens. Recomendou caminhar juntos, mas defendeu liderança equilibrada, 50% para cada gênero em todas as instâncias, em especial na política.

Sônia Hess, empresária catarinense, ex-presidente da Dudalina, destacou que um dos problemas principais enfrentados pelas mulheres no Brasil e no mundo é a violência. Segundo ela, existem cerca de 40 grandes conflitos no mundo e nenhum tem rosto de mulher. Ela defendeu mudanças por meio de políticas públicas.

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– Nós só vamos mudar o mundo e também o Brasil através de políticas públicas. Através das políticas públicas certas, com olhar feminino. Por que tem tantas políticas públicas erradas? Porque são feitas por homens. Se temos somente 18% de representatividade na Câmara e no Senado, precisamos aumentar isso. No Grupo Mulheres do Brasil, nós vamos brigar para pular para 50% de representatividade. Isso porque nós, mulheres, somos 52% da população e mães dos outros 48% – enfatizou Sônia Hess para a coluna antes da palestra no evento da Acif.