O anúncio de mudanças na estrutura das pastas que envolvem a economia do país marca o segundo dia de trabalho do futuro governo de Jair Bolsonaro e gera apreensão para diversos setores econômicos. A decisão de fundir os ministérios da Fazenda, Desenvolvimento e Planejamento sob o comando do economista Paulo Guedes não surpreende porque foi uma promessa de campanha, mas desagrada o setor industrial.
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A fusão dos ministérios da Agricultura e Meio Ambiente pode gerar conflito de interesses, apesar de serem setores com técnicos competentes. A proposta de reduzir o primeiro escalão do governo federal para 16 ministérios mostra que Bolsonaro busca algo parecido com o modelo de gestão dos Estados Unidos, que tem 15 departamentos de estado (equivalentes aos ministérios daqui), sendo 12 ativos, e o banco central independente.
Na América comandada por Donald Trump, primeiro líder internacional a cumprimentar o novo presidente do Brasil, o Departamento de Comércio é a pasta que reúne quase todas as decisões na área econômica e exerce bem essa função. Mas no Brasil há dúvidas se isso vai funcionar porque o governo de Fernando Collor já adotou o modelo sem êxito. Claro, era comandado pela então jovem e instável economista Zélia Cardoso de Mello.
A proposta de um banco central independente agrada investidores e pode ajudar a acelerar a retomada do crescimento econômico. Se for adotada, será um avanço na governança da economia.
Já a indústria, além da provável perda do ministério, teme como o governo fará a necessária e prometida abertura econômica do país ao mercado internacional. Há 40 anos o Brasil respondia por cerca de 1% do comércio internacional e continua com essa média.
Mas os industriais dizem que só podem competir com o exterior se tiverem condições tributárias e de crédito iguais. Alegam que a carga tributária daqui precisa cair. É uma equação difícil, mas está na hora de o Brasil resolvê-la.
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A equipe de Bolsonaro também mostra pressa para aprovar a reforma da Previdência. Quase todos os temas relevantes para a economia estão na pauta nestes primeiros dias. Mas é preciso cautela para não tomar decisões que retardem a retomada dos investimentos que trarão a geração de empregos.
Qualificação para exportar
A prefeitura de Florianópolis, por meio do programa Exporta Floripa, desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento e a superintendência da área, vai oferecer a partir de novembro o Programa de Qualificação para Exportação.
Segundo o superintendente Piter Santana (E), que se reuniu com representantes de empresas parceiras como a Intradebook e o Inaitec, o curso contará com atendimento presencial de profissionais nas empresas, diagnóstico e implementação de melhorias para ajudar empreendedores da Capital na realização de exportações e importações. A prefeitura também realizará o 2º seminário Exporta Floripa dia 20 de novembro no auditório do Conselho Regional de Contabilidade.
Smart City Floripa
Temas como mobilidade urbana, governança, energias renováveis e bairros planejados serão destaques hoje, durante o dia todo, no Smart City Fórum Floripa, que acontece no auditório da Softplan, no Parque Sapiens, em Florianópolis.
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Trata-se de versão brasileira do congresso mundial de cidades inteligentes que ocorre em Barcelona, Espanha. As cidades catarinenses podem ganhar muito se fizerem planejamento adequado e mudanças.
As pessoas precisam residir mais perto do trabalho, das instituições de ensino e de serviços, para que possam se deslocar a pé ou de bicicleta, ganhando saúde e perdendo menos tempo. Este é o grande desafio.
MBI na Capital e Itajaí
A faculdade Católica SC, sólida em Joinville e Jaraguá do Sul, avança na Capital e em Itajaí. A estreia nessas duas cidades será ano que vem com o curso de pós-graduação MBI, Master In business Innovation. Joinville e Jaraguá também terão esse curso.
A apresentação foi sábado, no Sebrae Lab, em Florianópolis, com palestra de Alexandre de Souza, coordenador do Startup SC. O curso terá dois anos de duração, com mensalidade de R$ 450.
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Preço da gasolina
A Petrobras anunciou queda de 6,2% no preço da gasolina nas refinarias a partir desta quarta-feira. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista dos Postos de Combustíveis da capital (Sindópolis) Lurran de Souza, diz que a queda ao consumidor vai depender de quanto as distribuidoras vão repassar dessa redução.
Inovação premiada
A multinacional joinvilense Tupy, líder mundial em blocos de motores para veículos pesados, teve sua constante busca de melhorias reconhecida pela Volvo. A empresa foi premiada por oferecer solução que oferece mais agilidade e padronização de processos.
Segundo Fabiano Mocellin, gerente de Usinagem da companhia, essa conquista reforça a posição da empresa como referência global de excelência em peças de engenharia de alta complexidade.
Startup finalista
A Thomson Reuters, empresa global de tecnologia para diversos setores econômicos, divulga nesta quarta-feira, em São Paulo, os vencedores da segunda edição de seu programa de aceleração de startups, o Accelerator Day for Taxtech & Comextech, que tem apoio da Associação Brasileira de Lawtechs & Legaltechs e da Campinas Tech. Entre as que concorrem na final está a Intradebook, startup de Florianópolis, com soluções para impulsionar o comércio exterior.
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