No período de janeiro a novembro, foram registradas em Santa Catarina 236.216 novas empresas, o que representa um crescimento de 11,4% de novos CNPJs no Estado frente aos mesmos meses de 2023, quando foram abertas 211.934 novas empresas. De acordo com a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SICOS), que apurou os dados na Junta Comercial do Estado (Jucesc), esse foi o maior número de novos negócios nesse período de 11 meses em Santa Catarina.
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São dados que mostram a disposição dos catarinenses para empreender. No mesmo período, foram fechadas 118.096 empresas, por isso o saldo ficou em 118.120 novos negócios, o que representa um acréscimo de 4,7% no total de empresas abertas frente ao mesmo período do ano passado (112.801).
A liderança ficou com o comércio, atacado e reparação de veículos foram abertas 44.252 novas empresas e extintas 28.456, o que resultou em saldo positivo de 15.796 empresas.
Em segundo lugar veio o grupo de transporte e correio, com abertura de 29.784 novas empresas e extinção de 14.267, e saldo de 15.517 novos negócios.
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O terceiro lugar ficou com a indústria de transformação, com 23.786 novas empresas e fechamento de 12.588, o que resultou em saldo positivo de 11.198 novos negócios. Na sequência, vieram atividades administrativas e complementares com 23.228 novos CNPJs e saldo de 13.833 empresas, e construção, com abertura de 21.524 novos negócios e saldo positivo de 12.580.
– O governo de Santa Catarina trabalha para melhorar e estimular o ambiente de negócios. É por isso que dizemos não ao aumento de impostos e temos feito investimentos estratégicos. É assim com a melhoria da nossa infraestrutura de transportes e energia, na qualificação técnica da mão de obra, e no trabalho para manter o estado como o mais seguro do país. Tudo isso melhora nossa competitividade e incentiva a criação de novas empresas – disse o governador Jorginho Mello, ao comentar o resultado recorde de abertura de novos negócios em SC.
A exemplo do que ocorre nos últimos anos, a abertura de Microempreendedor Individual (MEI) liderou, com 175.181 novos negócios até novembro, chegando a 74,16% do total.
As mulheres abriram 131.253 novos negócios de janeiro a novembro, o que foi um acréscimo de 5,7% frente ao mesmo período do ano anterior. Com isso, elas responderam por 55,56% dos novos negócios em Santa Catarina no ano. Segundo apuração da secretaria, a soma do capital social desses negócios chegou a R$ 14,6 bilhões, 27,8% do capital social registrado no período.
– A empreendedora ou empreendedor que hoje quer abrir um negócio em Santa Catarina conta com uma série de programas de apoio do governo do estado. Isso ocorre na oferta de crédito por meio do Juro Zero e do Pronampe SC, por exemplo, mas também em programas de incentivo fiscal como o Prodec e o Pró-Emprego. Esse incentivo do governo é fundamental para desenvolver nossa economia e gerar mais empregos – explicou secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.
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Entre as razões que levam mais mulheres a buscar negócio próprio estão a necessidade de renda, facilidade para conciliar trabalho e cuidados com a família e também a oferta de mais crédito para empreender, como o Pronampe Mulher oferecido este ano pelo Badesc.
O governo federal também ofereceu linhas de crédito mais acessível para mulheres por meio da Caixa e do BNDES.
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