O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informa que aprovou R$ 2,26 bilhões em crédito para as empresas de Santa Catarina afetadas pelo tarifaço imposto pelo governo dos Estados Unidos. Ao todo, foram 189 operações. O estado ficou em segundo lugar no país na contratação desses recursos, atrás apenas de São Paulo que teve aprovação de R$ 4,7 bilhões.

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Considerando esse total de recursos contratados por empresas catarinenses, R$ 1 bilhão foi para a linha Giro Diversificação, que é voltada para a busca de novos mercados, R$ 1 bilhão para a linha Capital de Giro, que é para despesas gerais, R$ 13 milhões foram para a linha Bens de Capital e R$ 163 milhões em complemento para exportação.

Esse destaque de SC na solicitação de crédito está ligado ao perfil do estado, com muitas empresas organizadas exportadoras que ainda não foram contempladas com redução do tarifaço. E mostra o quanto a economia do estado está sendo afetada e reagindo para buscar soluções diante dessa dificuldade inesperada.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, informou que até agora, em todo o Brasil, foram aprovados R$ 16,18 bilhões em créditos para empresas, desse programa chamado Brasil Soberano. São quase todos os pedidos, que somaram até agora R$ 16,22 bilhões. O volume de recursos disponibilizado é R$ 40 bilhões e o início das operações foi em 18 de setembro.

– Com agilidade e competência, o BNDES cumpriu a missão dada pelo presidente de Lula de apoiar as empresas exportadoras brasileiras e fornecedores diante das medidas tarifárias impostas de maneira unilateral e injustificada. O tempo para a aprovação do crédito no Brasil Soberano pelo BNDES foi de apenas 26 dias, sete vezes mais rápido do que a média. Uma atuação fundamental para garantir a manutenção dos empregos no Brasil – disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

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Em todo o Brasil, foram realizadas 1.131 operações com empresas de todos os portes, com destaque para as 810 operações com micro, pequenas e médias empresas. Do total aprovado, R$ 8,37 bilhões foram para a linha Giro Diversificação, R$ 7,48 bilhões para a linha Capital de Giro, e R$ 295,6 milhões para a linha Bens de Capital.

Ainda segundo o BNDES, dos mais de R$ 16 bilhões autorizados,  R$ 12,4 bilhões atenderam a indústria de transformação, R$ 2 bilhões o setor de comércio e serviços, R$ 1 bilhão a agropecuária e R$ 203 milhões a indústria extrativa.