Um dos setores portadores de futuro da Grande Florianópolis é a economia da saúde, incluindo inovações tecnológicas, pesquisas científicas e serviços de ponta para tratamentos em diversas áreas. O Sebrae-SC acaba de lançar o Inova+Saúde, iniciativa que reúne atores do setor para impulsionar projetos inovadores na área, criando um forte polo de saúde.

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O foco é a colaboração entre o setor privado, com  startups (healthtechs), instituições de ensino e o setor público. Entre os parceiros estão a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), que tem a Vertical de Saúde com mais de 120 empresas. Outra parceira é a prefeitura de Florianópolis.

Uma das ações vem da prefeitura da capital. Por meio da Lei de Incentivo à Inovação, ela lançou um programa com recursos para investimentos. As empresas podem acessar até R$ 180 mil para desenvolver projetos. A entidade homologadora é a Associação Catarinense de Medicina (ACM). Ela vai fazer a seleção das propostas.

– A atuação conjunta entre iniciativa privada, terceiro setor e poder público é essencial para o desenvolvimento do setor de saúde, que é um dos pilares da inovação no município de Florianópolis – destacou Douglas Luís Três, representante do Sebrae-SC no comitê de governança do Inova + Saúde.

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Segundo ele, o comitê se reúne uma vez por semana e tem como objetivo ser um hub de inovação focado na área da saúde. Uma das metas será incentivar a colaboração entre universidades e startups.

– O apoio ao desenvolvimento de startups na saúde é fundamental. O número de empresas de tecnologia nesse segmento cresceu 50% no último ano, refletindo a demanda por soluções inovadoras de diversos players, como hospitais, operadoras de saúde, governo e toda a cadeia de suprimentos – informou o diretor da Vertical Saúde da Acate, Douglas Pesavento.

De acordo com o diretor da vertical, o setor de saúde gera despesas no Brasil, atualmente, que somam 10% do Produto Interno Bruto (PIB). Entre as principais origem desse custo estão o envelhecimento da população e a sinistralidade dos planos de saúde, em modelo baseado em quantidade e não em qualidade.

Douglas Pesavento lembrou que o Brasil lançou a estratégia de desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (CEIS). O objetivo é produzir no país mais produtos necessários ao setor para depender menos de importações.

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Com o objetivo de desenvolver o setor de saúde, SC já conta com apoios da rede de incubadoras Miditec, do programa Jornada Startups e patrocínio à Vertical de Saúde.

Por parte da Associação Catarinense de Medicina (ACM) esse movimento é acompanhado pelo diretor de Inovação da entidade, o médico Marcelo Herdt. Ele afirmou que a entidade está comprometida em integrar conceitos de inovação com responsabilidade e segurança.

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