Santa Catarina encerrou o quarto trimestre de 2024 com recuo de 0,1 ponto porcentual na taxa de desemprego, que passou de 2,8% para 2,7%, a segunda menor do país, atrás apenas de Mato Grosso, de 2,5%. A taxa média de desocupação no ano, em SC, ficou em 2,9%, a menor desde 2012, quando o IBGE iniciou esta série da Pnad Contínua Trimestral.

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Santa Catarina continuou líder na maioria dos outros indicadores de mercado de trabalho, segundo a Pnad. Seguiu na liderança de pessoas com carteira assinada no setor privado, chegando a 87,9% do total, com acréscimo de 0,6 ponto percentual, o que significou 13 mil trabalhadores a mais nesse grupo. Também teve a menor taxa de informalidade, de 25,6%, a menor de subutilização da força de trabalho com 5,5% e a menor de desalentados, 0,2%.

De acordo com o IBGE, Santa Catarina teve 5 mil desocupados a menos no final do quarto trimestre do ano passado, o que significou uma queda de 4,0% no total de pessoas desocupadas. Na comparação com o mesmo trimestre de 2023, SC teve no final do ano passado 20 mil desempregados a menos, o que significa um contingente desocupado 15% menor.

No Brasil, em dezembro de 2024, a taxa de desemprego ficou em 6,2%, 0,2 pontos percentuais menor que no trimestre anterior, o que significou 178 mil desocupados a menos. No ano, a média da taxa de desemprego nacional ficou em 6,6%.

As menores taxas de desemprego no quarto trimestre do ano passado foram de Mato Grosso (2,5%), Santa Catarina (2,7%), Rondônia (2,8%, Paraná (3,3%, Mato Grosso do Sul (3,7%), Espírito Santo (3,9%) e Minas Gerais (4,3%). As maiores desocupações foram nos estados de Pernambuco (10,2%), Bahia (9,9%) e Distrito Federal (9,1%).

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Ainda sobre trabalhadores formais no setor privado, segundo a Pnad, no quarto trimestre de 2024, SC tinha 2,1 milhões de pessoas com carteira assinada de um total de 2,4 milhões, o que significa que 289 mil não tinham essa formalidade. Nesse ranking de carteira assinada, depois de SC (com 87,9%), veio São Paulo com 81,2%, o Rio Grande do Sul com 79,9%, o Paraná com 79,6% e o Mato Grosso, com 78,3%.

Em função do avanço do agronegócio e do desenvolvimento que ele proporciona no Centro-Oeste e no Norte do País, SC não tem ficado sempre com a menor taxa nacional de desemprego, marca que mantinha desde 2012, quando iniciou a série. Nos últimos anos, tem revezado o topo do ranking com Mato Grosso e Rondônia.