Sim, é difícil de acreditar, mas o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) garante: no fim de julho, o viaduto da Mafisa será aberto ao tráfego de veículos. No mês seguinte, será a vez do acesso a Indaial e Timbó.

Continua depois da publicidade

Em menos 60 dias, o Vale do Itajaí pode estar livre de dois dos maiores gargalos de infraestrutura da região. Falta muito para concluir a duplicação da BR-470, mas será um alento para quem precisa trafegar pela rodovia diariamente.

Com a conclusão do complexo da Mafisa, que inclui o túnel da Rua 1º de Janeiro e alças de acesso, espera-se o fim dos congestionamentos na rodovia federal e na Pedro Zimmermann.

“Todo mundo sabe o caos que é aquilo ali”, reconhece o superintendente do DNIT, Ronaldo Carioni Barbosa.

> Quer receber notícias de Blumenau e do Vale por WhatsApp? Clique aqui e entre no grupo do Santa

Continua depois da publicidade

O viaduto teve prioridade no Lote 3 da duplicação, que está com apenas 28% dos trabalhos concluídos. No caso do Lote 4, em Indaial, são 27%. Embora o restante da obra nesses trechos seja “mel na chupeta”, nas palavras de Carioni, falta dinheiro para desapropriações.

“A obra ainda é muito pingada. Com recursos, abre frente de desapropriações e a obra vem atrás”, projeta.

Todos os R$ 73 milhões previstos no orçamento deste ano para a duplicação já foram consumidos. O Ministério dos Transportes liberou R$ 14 milhões adicionais e Carioni ainda tem esperanças de que cheguem mais R$ 15 milhões em 2020 para que a obra não pare.

Duplicação

No trecho em direção ao litoral, o mais adiantado, o trabalho já desacelerou devido à falta de recursos. Há 12 quilômetros duplicados entre Gaspar e Ilhota, no Lote 2, que tem 75% da obra concluída. Não fosse a míngua, tudo seria entregue em 2020.

Continua depois da publicidade

No Lote 1 (51% finalizado), há trechos duplicados, mas ainda com desvios para restauração da pista antiga e construção de viadutos.

O maior desafio para a conclusão da BR-470 no trecho entre Indaial e Navegantes está em Brasília, e não no canteiro de obras.