Uma mudança radical que os organizadores da Oktoberfest Blumenau vêm discutindo internamente tornou-se opção concreta após a visita do prefeito e do secretário de Turismo e Lazer a Munique, na Alemanha: importar de lá o modelo de múltiplos patrocinadores. Na prática, significa ter mais de uma cervejaria oficial, cada uma com o seu pavilhão.
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Sem ser questionado sobre o assunto, o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) disse à coluna ter sido esta a característica de Munique que mais interessou a Blumenau.
— Se isso se encaixa aqui, é uma análise técnica e jurídica que a gente vai ter que fazer — adiantou.
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A Oktoberfest original tem 14 pavilhões. Sete possuem atrações fixas e outros sete variam conforme os patrocinadores. Em geral, as grandes cervejarias de Munique ambientam esses espaços para mergulhar os consumidores nos atributos das marcas. Exatamente como a Spaten (que, aliás, é de lá) está fazendo em Blumenau. Porém, na festa daqui só há espaço para uma grande patrocinadora, que explora também desfiles e ambientes externos.
Caso adotado, o formato ampliaria as possibilidades de empresas regionais assumirem protagonismo na festa. Desde 2005, ainda no velho Pavilhão A da Proeb, elas compartilham um dos quatro setores. Lá começou a revolução, reforçada neste ano pela inclusão de microcervejarias, como bem observou o colega Pedro Machado. Amadureceram o mercado cervejeiro nacional e também a Oktoberfest.
Baixa concorrência
Nas últimas duas licitações para a escolha da cervejaria oficial, só uma empresa apresentou proposta e não houve disputa. Em 2022, a Ambev, com a marca Spaten. Em 2015, a Eisenbahn — que desistiu do último ano a que tinha direito, depois dos adiamentos causados pela pandemia de Covid-19.
Ter três, quatro ou até mais patrocinadores de bebidas aumentaria a concorrência, potencializaria a arrecadação, deixaria a Oktoberfest Blumenau mais colorida e ampliaria a variedade de sabores.
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O plano soa interessante e estratégico para o futuro do evento. A ver se é exequível.
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