A reforma da Rua das Missões, em Blumenau, trouxe uma inovação ao trânsito um tanto incômoda — ao menos para os motoristas. Não existem baias nas paradas de ônibus, o que obriga os coletivos a interromperem a faixa da direita enquanto os passageiros embarcam ou desembarcam. Muita gente estranhou.

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Por outro lado, a solução implantada poupa ciclistas e pedestres dos improvisos muitas vezes adotados para contornar os pontos de ônibus. Isso quando a ciclovia não é simplesmente interrompida ou lançada sobre a calçada onde estão as pessoas aguardando a condução.

Como a Rua das Missões tem duas pistas e, historicamente, serviu para um trânsito mais rápido, as paradas ou desvios forçados à esquerda têm incomodado motoristas. O assunto chegou a ser questionado na Câmara pelo vereador Gilson de Souza (Patriota). Em resposta, a Secretaria de Planejamento Urbano de Blumenau informou que a opção é mesmo priorizar pedestres, ciclistas e ônibus em detrimento do transporte motorizado inidividual.

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Quando existem baias, são os ônibus que precisam esperar para retornar à pista. De acordo com a secretaria, isso contraria o Plano Municipal e a Polícia Nacional de Mobilidade Urbana. A lógica brasileira para mediar as relações entre os diferentes modais é sempre priorizar os não motorizados e os coletivos.

Uma coisa é certa: o blumenauense não está habituado a essa ordem de prioridades.

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