Seis meses depois de um caminhão do Exército despencar numa ribanceira de Blumenau e três soldados morrerem, o inquérito militar sobre o caso tem uma pessoa investigada. A identidade do envolvido, a condição dele no procedimento e o andamento dos trabalhos estão sob sigilo. Ainda não existe processo na Justiça Militar sobre o caso.
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O inquérito policial militar é de responsabilidade do comando do 23º Batalhão de Infantaria, unidade do Exército onde o acidente aconteceu. Por delegação do comando, um primeiro-tenente e assessor jurídico do batalhão é o responsável pelo procedimento.
Dois meses depois da tragédia, no dia 17 de maio, o inquérito foi “autuado” em uma das auditorias da 5ª Circunscrição Judiciária Militar (CJM), em Curitiba, onde também tramitam os casos de Santa Catarina. A partir de então o Ministério Público Militar passou a participar da investigação.
Especialistas em Direito Militar ouvidos pela coluna avaliam que, pelo tempo já passado, novas diligências podem ter sido solicitadas. Não é possível ter acesso aos autos. O 23º Batalhão de Infantaria indicou à coluna que procurasse a 5ª CJM. Esta, por sua vez, disse que a assessoria de comunicação do Superior Tribunal Militar (STM), em Brasília, poderia prestar esclarecimentos. No STM, a coluna foi informada de que ainda não existe processo sobre o caso de Blumenau.
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Acidente em Blumenau
Na manhã de 16 de março, um caminhão com 44 militares caiu numa ribanceira do Bairro Progresso, matando três dos ocupantes e ferindo mais 30. O veículo integrava um comboio que se dirigia ao Campo de Instrução do Batalhão para um período de curso.
Os três militares que morreram no acidente eram Alex Carvalho da Cruz, 21 anos, Diogo Felipe Veiga, 18, e Alexandre da Silva Reginaldo, de 19. Entre os feridos, Edson Gieseler Filho, de 19 anos, ficou dois meses no hospital.
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