A Seleção Brasileira conseguiu a vaga para a Copa do Mundo de 2026. Terminou em quinto lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas – apenas a penúltima posição direta antes da repescagem – e a verdade é que não convenceu ninguém. Nos grandes encontros, foi superada pela Argentina, perdeu força diante do Uruguai e até contra a Colômbia mostrou fragilidades preocupantes. O desempenho não é apenas um tropeço pontual, mas reflexo de um ciclo confuso, marcado por quatro treinadores diferentes desde a queda diante da Croácia, em 2022.
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O comando agora está nas mãos de Carlo Ancelotti, um técnico de currículo indiscutível, respeitado no mundo inteiro. Mas é preciso dizer: o Brasil tem técnico, mas claramente ainda não tem um time. A base não está definida, as lideranças em campo não são claras e a dependência do talento individual continua sendo a tábua de salvação. Vinícius Júnior, Raphinha, Estevão e alguns outros nomes de meio-campo aparecem como faróis, mas a engrenagem coletiva não funciona como deveria.
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O contraste é inevitável. Enquanto a Argentina se consolidou após a conquista da Copa do Catar, mantendo espírito de grupo e um Messi ainda importante, e a França segue desfilando profundidade de elenco e identidade de jogo, o Brasil oscila entre lampejos de talento e longos períodos de instabilidade. A Espanha, por sua vez, retomou a força com jovens que já sabem o que fazer com a bola, como o extraordinário Lamine Yamal. Hoje, o Brasil está num segundo escalão de seleções: respeitado pelo peso da camisa, mas sem a aura de protagonista.
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A esperança para 2026 está justamente naquilo que sempre fez diferença para o futebol brasileiro: a qualidade individual dos seus jogadores, ainda reconhecida no cenário internacional. E agora, acrescida da mão firme de Ancelotti, capaz de transformar bons times em campeões. Mas é bom lembrar: o tempo até a Copa é curto e os ajustes ainda são muitos.
 
                                     
                            
                            











