O Avaí de 2024 precisa aproveitar a base de 2023. Mesmo que o time não tenha conseguido o acesso, ou que não tenha realizado nenhum objetivo do clube e da torcida, há aspectos positivos na equipe que termina a temporada, com uma reformulação feita e com a permanência na Série B garantida.
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Existe uma cultura comum entre os torcedores de futebol de que nada presta quando o resultado não vem. “É um time perdedor… não tem que ficar ninguém” é a grande falácia que já fez muitos clubes recomeçarem do zero. Um erro grave e que costuma custar caro, muito caro, no campo e nos cofres. Você nunca constrói nada. Só destrói e gasta.
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O próprio Avaí tem exemplos de sucesso em times chamados “perdedores”. Em 2007 o Avaí quase caiu pra Série C, como agora, e muitos daquela base foram mantidos para 2008, que foi um ano história para o Leão.
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Outros exemplos existem. O Fluminense quase rebaixado de 2009, o “time de guerreiros”, que foi a base campeã brasileira de 2010. O Figueirense, também em 2010, teve a base do time fracassado de 2009 e subiu com sobras para a Série A de 2011.
Tem muita coisa boa no Avaí do segundo semestre de 2023. Posso nomear aqui Igor Bohn, Douglas goleiro, Douglas zagueiro, Pottker, Gava, Jean Lucas, Giovanni… são alguns que podem dar ao Avaí um conjunto inicial para o próximo ano.
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O técnico Eduardo Barroca (assunto pra outro post separado) e o executivo Eduardo Freeland têm que seguir também. Recomeçar do zero seria caro e esportivamente pouco inteligente para o Avaí na largada da temporada 2024.
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