Um jogo gigante contra um adversário forte, que está firme na briga pelo acesso à Série A. Tinha tudo pra ser uma pedreira para o Avaí. Nada disso. O Avaí atropelou o então quarto colocado da Série B, o Juventude.

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Era um Avaí leve, com mobilidade, agressividade no ataque e organização defensiva. Quando não tinha a bola, fechava os espaços a partir do meio de campo. Quanto tinha a bola, soltava os quatro homens de frente – Renato, Vinícius Leite, Getúlio e Rômulo – e mais os dois laterais. Chegava com presença ofensiva em número e qualidade. O primeiro tempo foi um passeio.

O Juventude não conseguia jogar. O placar moral pra primeira etapa era pra ser de mais vantagem do que os 4 x 2.

O segundo tempo foi diferente. O Avaí deu a bola para o Juventude e se fechou todo. Só saia na boa. Os ataques do Juventude foram poucos e os contra-ataques do Avaí também. Mas o Leão sempre esteve mais próximo de um quinto gol do que o Juventude de descontar.

O quinto gol veio para definir um placar mais correto e justo pela produção das equipes. O Avaí amarrou o Juventude e foi muito forte no ataque, comandado por Rômulo.

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Aliás, Rômulo gastou a bola. Fez um gol, deu duas assistências e sofreu o pênalti. Foi o dono do time. É o melhor atacante do Avaí na temporada, indiscutivelmente.

O Avaí manteve ainda as chances de acesso. Segue sendo algo difícil, mas é importante destacar que a partir da chegada de Claudinei Oliveira o time tem aproveitamento de G4, com 55,5% em nove jogos.

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