A semifinal da Copa do Mundo entre França e Marrocos foi uma disputa aberta. Ao contrário do que se imaginava. A vitória da França era esperada, mas o jogo foi muito diferente daquilo que se viu durante a Copa. O gol francês aos cinco minutos de partida mudou as características preferenciais das equipes. Marrocos, sempre defensiva durante a competição, partiu para o ataque, se expondo bastante. E a França, quase sempre agressiva e consistente, ficou à espera de um contra-ataque e permitiu muito à seleção adversária.

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O jogo foi bem movimentado o tempo inteiro e as duas equipes tiveram chances de marcar. Era bonito de ver o ímpeto marroquino, que se lançou ao ataque e colocou bola na trave, fez o goleiro Lloris trabalhar e o zagueiros Konate e Kounde se destacarem em muitos lances em que, por pouco, a bola não chegou ao destino final.

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Ao mesmo tempo, a França tinha suas escapadas. Com Giroud poderia ter ampliado ainda no primeiro tempo. Mbappe não teve uma boa partida. E nem estava com uma marcação especial, como no jogo contra a Inglaterra. Errou bastante por tentar sempre uma jogada diferente. Até acertar o lance do segundo gol, na tabela com Thuram, que sobrou para Kolo Muani definir a vaga na finalíssima.

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No final das contas, foi um bom jogo. Muito mais pela movimentação, do que pelos sistemas ou destaques individuais. A França fez a sua parte, cumprindo a obrigação de favorita e chega à mais uma final de Copa do Mundo. Fez valer o seu poder defensivo e ofensivo. Teve pouca construção no meio de campo, mas soube cumprir o roteiro.

Torcida marroquina deu show durante a semifinal no Al Bayt (Foto: divulgação/ Fifa)

Já Marrocos entra para a história como a melhor seleção africana na história das Copas. E teve uma das torcidas mais vibrantes e festeiras aqui no Catar. Foi um espetáculo especial da Copa, que promete continuar no sábado contra a Croácia, na disputa de terceiro e quarto lugares.

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