São nove jogos no Estadual, um da Copa do Brasil, e mais um pela Recopa Catarinense, e Figueirense e Avaí ainda passam mais inseguranças do que certezas aos torcedores. A cobrança não é ter em tão pouco tempo equipes definidas do ponto de vista da construção de modelo de jogo e perfil de time. Mas os dois times ainda buscam sua identidade.
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O Figueirense tem muitas fragilidades de grupo de jogadores que impõem dificuldades ao seu treinador Junior Rocha. O Avaí tem a recente troca de treinador. Eduardo Barroca vai para a quarta partida dele.
O maior patrimônio deste clássico especificamente – do jogo deste sábado – é a rivalidade entre os dois. Desta vez, é o grande diferencial. Isso ocorre porque os times ainda não conseguiram ser atrativos ao torcedor. Alvinegros e avaianos ainda estão desconfiados das equipes em 2022.
> Figueirense e Avaí passam na Copa do Brasil com atuações ruins, sufoco e alívio final
Os jogos mostraram equipes inseguras. Inclusive os dois desta semana, as estreias deles na Copa do Brasil.
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Outro componente diferencial é a recente disputa da Recopa, vencida pelo Figueirense e ainda viva na memória de todos. O Avaí tem mais time, mas perdeu em casa. E ainda não se firmou. O Figueirense fez seu melhor jogo do ano na Ressacada.
O clássico do Orlando Scarpelli pode ser mais um passo no caminho dessa construção, dessa afirmação. O vencedor pode achar respostas e soluções mais fáceis para os desafios que ainda vão vir. O perdedor vai ter que repensar.