A proposta do Figueirense foi melhor e bem executada em campo. Um time que começou agressivo o clássico contra o Avaí e que depois do primeiro gol soube se moldar para explorar a velocidade e os contra-ataques. A vitória foi conquistada pela eficiência do time, que marcou bem quando precisou e também foi mais perigoso quando chegou ao ataque.
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O Avaí teve que sair da sua característica a partir do gol sofrido, aos 16 do primeiro tempo. O time teve posse de bola, com mais de 60%, o que não é o seu jogo. Não soube o que fazer com essa posse. Foi mal no primeiro tempo e praticamente não ameaçou o Figueirense no segundo tempo.
A impressão era sempre que o Figueirense estava mais próximo de definir o jogo num contra-ataque do que o Avaí próximo de diminuir o placar.
No Avaí, o meio produzia muito pouco. Pedro Castro e Ralf tinham a missão de armar e não conseguiram fazer. Pedro errou muito. Mais do que normalmente erra. Ralf não tem essa característica de armação e ficou tempo demais em campo tentando fazer isso.
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Já no Figueirense, Guilherme Thiago, Patrick, Rodolfo Castro, Bruno Michel, Alecsandro e Diego Gonçalves todos foram muito bem. O time jogou uma partida forte, como se exige num clássico e uma luta pela sobrevivência como o clube está fazendo nesta reta final de competição.
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O primeiro gol do Figueirense teve irregularidade, reconhecida pelo próprio treinador Jorginho. Acontece que a vitória do Figueirense foi correta. O time foi melhor. Poderia até ter feito mais gols.
O Figueirense diminuiu a conta contra o rebaixamento. Vai em busca de outras três vitórias em sete partidas para permanecer. Segue a luta fortalecido pela vitória no clássico. Já o Avaí fica mais apertado. Precisa ser impecável em sete partidas para ainda lutar pelo acesso. Ficou muito difícil.
Ouça os gols do clássico 450:
Gol de Guilherme Thiago, aos 16 do 1º tempo
Gol de Diego Gonçalves, aos 39 do 1º tempo
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