A diferença entre um time treinado, rodado e em um momento positivo – este era o Paraná. Diante de uma outra equipe que vem instável, ainda não tem padrão, e tem um técnico que acabou de chegar e em uma semana teve que encarar três jogos – este era o Figueirense.
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Foi o retrato da vitória do Paraná contra o Figueirense, no Orlando Scarpelli, nesta sexta.
O Figueirense não consegue ser competitivo. Mais uma vez passou um tempo inteiro – o 1º tempo – sem incomodar o goleiro adversário. Apenas uma finalização que sequer deu trabalho ao goleiro Alisson. É algo que não se pode aceitar.
O único momento bom do Figueirense foi o início do segundo tempo. A melhor chance, o atacante Keké jogou pra fora. Isso aos 16 minutos. Aos 20, o Paraná fez o seu gol, numa falha de saída de bola e depois um erro do volante Elyeser na área. O camisa 8 praticamente ajeitou a bola para o centroavante Bruno Gomes fazer o gol.
Dali pra diante o Figueirense se desarrumou completamente. Poderia até ter tomado o segundo gol logo após, aos 22. O mesmo Bruno Gomes jogou pra fora.
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Aos 43 o Figueirense foi produzir a única oportunidade de empatar, com Matheus Neris. Alisson defendeu.
O Figueirense não foi reativo e não soube produzir jogo com a bola nos pés. É um time que fica no meio do caminho. E comete muitos erros. Erros de passe, de saída de bola, de construção e de finalização. Está muito difícil.
O técnico Elano teve que fazer três jogos em uma semana. Virou refém da situação que ele mesmo abraçou, pois sabia que seria assim. Parecia muito desanimado na coletiva pós-jogo. Deve ter se dado conta do tamanho da dificuldade da missão.
O mais indicado para o Figueirense no momento é um time que privilegie a parte física e a marcação forte, usando os contra-ataques. O tal time reativo. É mais simples e seria, no momento, uma forma competitiva de enfrentar os jogos. Não dá pra pensar agora em elaboração de jogo. Não há tempo e qualidade pra isso.
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