A primeira vitória do Figueirense na Série B traz alívio para o time na tabela e para o trabalho do técnico Márcio Coelho no comando da equipe.

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Há muita pressão em cima do treinador desde a eliminação para o Juventus no Campeonato Catarinense. É uma pressão que não vai passar completamente, mas que diminui. E que pode ser vencida somente assim, no jogo a jogo, somando pontos.

O Figueirense fez uma partida muito competitiva em Ribeirão Preto. Mais uma vez o time foi forte na defesa durante quase todo jogo. O lado esquerdo, com Vitor Oliveira improvisado, era explorado pelo Botafogo, mas o jogador dava conta da tarefa, com uma postura forte, apesar de inseguranças naturais de posicionamento.

Do meio pra frente, o Figueirense teve dois momentos. No primeiro tempo, com iniciativa e posse de bola, não conseguia trabalhar e abrir a defesa adversária. O time já havia mostrado problemas com essa formação de ataque nas partidas anteriores. Criou pouco e quase não ofereceu perigo. Parecia que o cenário das últimas partidas iria se repetir. 

Mas no segundo tempo, num desenho de jogo em que o Botafogo se lançou para o ataque, oferendo espaços para o contra-ataque alvinegro, o jogo dos atacantes apareceu. É uma questão de característica. Keké, Everton Santos e Diego Gonçalves são jogadores de velocidade e que precisam de espaço para desenvolver o seu jogo. Foi assim que o Figueirense chegou à vitória. Foram inúmeros contra-ataques e o placar poderia até ter sido melhor, se houvesse um pouco mais de capricho na tomada de decisões.

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Atrás, o goleiro Sidão fez grandes boas também, sendo um dos destaques da partida, junto com o volante Geovane, o zagueiro Alemão e o atacante Keké.

Márcio Coelho voltou a dirigir o time ao lado do gramado e voltou vencendo. A pressão diminui até a próxima parada, que é o desafio da Copa do Brasil, contra o Fluminense.

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