O governo transferiu para a população a responsabilidade pelo controle da propagação do novo coronavírus. Liberou ao longo das últimas semanas uma série de atividades na esperança de que as pessoas obedeçam as regras de higiene que são necessárias para evitar a transmissão do vírus. Sobre isso o colega Pedro Machado foi certeiro na postagem cuja leitura recomendo aqui.

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Pois bem. O problema é que muita gente ainda ignora as recomendações, achando que tudo é um exagero e que, como pensa o nosso presidente, não vai passar de uma “gripezinha”. Hoje mesmo fui ao supermercado e percebi, numa rápida contagem, que metade dos clientes não usava máscara. Até mesmo idosos vi nessa situação. Nem mesmo os funcionários cobriam nariz e boca de alguma forma, como estabelece uma portaria da Secretaria de Estado da Saúde.

Isso sem falar no tumulto. Ainda não consigo acreditar que o limite de 50% da capacidade estava sendo respeitado. Filas se formavam nos caixas, e nem mesmo o distanciamento entre as pessoas era respeitado por elas mesmas. Uma bagunça.

Eu, assim como todos, quero que essa crise, esse confinamento, essa angústia, passe o mais rapidamente possível. E não há outra maneira de isso acontecer senão seguindo o mantra do isolamento social, da etiqueta do coronavírus, da solidariedade, da empatia, e tudo aquilo que já estamos cansados de ouvir, e até pode parecer chato, mas é necessário. Quanto mais remarmos contra, mais tempo permaneceremos na crise, na angústia e no confinamento. Isso sem falar dos enfermos e mortes, o pior que esta pandemia nos traz.

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Se puder, fique em casa! Se não puder, use máscara, lave as mãos, tussa no braço, mantenha distância das pessoas, evite tocar objetos de uso comum e tome banho quando voltar, além de lavar a roupa e deixar os sapatos na entrada de casa. É o que podemos fazer agora. E não há qualquer motivo para deixar de fazer a não ser querer prorrogar o problema. Alguém quer?