Credores da Mannes, de Guaramirim, decidem em assembleia marcada para o dia 30 deste mês na associação empresarial da cidade, em primeira chamada, se aprovam ou não uma alteração do plano de recuperação judicial da companhia.

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A proposta em análise prevê a criação de uma unidade produtiva isolada (UPI) da operação de colchões, espumas e travesseiros da marca – ou seja, a ideia é separá-la da fabricação de estofados. Há pelo menos três interessados no negócio: uma rede varejista, uma fábrica de colchões de outro Estado e uma multinacional brasileira – esta entrou no páreo mais recentemente e parece pintar como a favorita.

O valor mínimo a ser oferecido pela UPI, de acordo com a proposta, é de R$ 9 milhões. Quem levar também precisa manter a operação no atual parque fabril em Guaramirim por pelo menos dez anos, pagando R$ 50 mil de aluguel mensal por cada um dos dois imóveis a serem utilizados. Os funcionários e representantes comerciais que hoje fazem parte da equipe devem ser mantidos. Tratam-se de medidas que vão impedir grandes impactos econômicos e sociais para o município.

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A Mannes teve o pedido de recuperação judicial aceito pela Justiça no dia 27 de janeiro de 2014. A operação de colchões tem potencial e é bem vista pelo mercado. Sua venda a um investidor externo vai ajudar a levantar recursos para o pagamento de dívidas da empresa, hoje avaliadas em cerca de R$ 80 milhões.