Consolidada entre as principais desenvolvedoras de softwares para gestão do Brasil, a blumenauense Senior começou a olhar para fora do país. Já há estudos para internacionalizar a atuação da empresa. É tudo ainda incipiente, diz o presidente Carlênio Castelo Branco, mas México e Colômbia surgem como os primeiros prováveis destinos.

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— Precisamos acompanhar o crescimento dos nossos clientes no exterior — diz o executivo.

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A expansão se daria por meio da compra de alguma empresa nesses mercados. Seria um caminho menos tortuoso, já que a Senior aproveitaria soluções já adaptadas para as realidades fiscal e legislativa desses países.

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Por aqui, os negócios ignoram o fato de a economia brasileira ainda estar patinando. Mesmo que a retomada ainda esteja em ritmo bem longe do ideal, Carlênio tem observado mais disposição do mercado em investir em tecnologia, o que vem se refletindo em crescimento em todas as áreas da empresa.

No primeiro trimestre, a receita bruta atingiu R$ 73 milhões, aumento de 21% na comparação com igual período do ano passado. Nem mesmo a instabilidade da corrida eleitoral, com efeitos na atividade econômica, parece afetar o desempenho:

— Na Senior não tomamos nenhuma decisão a partir de candidato A ou B — reforça Carlênio.

30 anos em 3

No início da próxima década, a Senior quer dar um novo salto, "crescer 30 anos em três" e triplicar seu faturamento – que fechou em R$ 283,4 milhões em 2017.

A estratégia passará pelo fortalecimento das soluções já existentes, investimentos em startups e novas incorporações de empresas que tenham produtos que possam agregar ao portfólio.

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Pelo menos uma aquisição, que irá representar a entrada em um novo nicho de negócio, será feita em 2018, ano em que o crescimento deve chegar a 25%, projeta Carlênio.